quarta-feira, 26 de julho de 2023

Outra postagem sobre a mesma pauta, e por bom motivo

O blog estava para escrever algo sobre a Copa feminina quando, depois de não ouvirmos ou lermos algo sobre as agências de classificação de risco, uma delas, a Fitch, aumentou a nota de crédito soberano (rating) do Brasil, passando de BB- para BB. As outras, a Standard & Poors (S&P) e a Moody's, ainda não lançaram um novo relatório. 

Voltaram a falar das agências de classificação de risco, após um período de relativa estabilidade no governo Bolsonaro

Sem dúvida uma boa notícia, devido ao cenário mais favorável para a economia brasileira, com inflação em baixa e melhor definição tributária, embora não seja ideal. Ainda há o receio de se adotar medidas populistas e sempre existe o perigo da corrupção, para arruinar este cenário promissor. No governo Lula, o Brasil chegou a ficar algum tempo no grau de investimento, mas a descoberta do Petrolão (ou Quadrilhão) e a má gestão no governo Dilma fez o país voltar ao grau especulativo, caindo a nota até haver certa estabilidade no governo Bolsonaro. O país ainda tem notas relativamente baixas no S&P (BB-) e na Moody's (Ba2). 

Para o médio prazo, seria necessário tomar medidas sólidas para o Brasil voltar a ter grau de investimento (BBB- para cima na S&P e Fitch, e Baa3 na Moody's), como a prática de respeito aos contratos, melhorias na infraestrutura e estímulos às atividades produtivas, como o agronegócio, a indústria e os serviços. Chegou a ter notas como BBB (S&P / Fitch) e Baa2 na Moody's, antes das denúncias feitas pela Lava Jato. Veremos isso de novo, e desta vez sem tanta roubalheira para estragar tudo?

Por enquanto, o mercado está otimista, com a Bovespa indo para além dos 122 mil pontos e o dólar caindo para R$ 4,72. 

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