Estamos numa era de angústias e incertezas, onde com mais frequência se discute sobre apocalipse, fim de mundo, desastres globais, teorias conspiratórias misturando extraterrestres e escatologia, e uma sensação de impotência insuportável.
Temos a angústia a tomar conta das mentes, imaginando o vir a ser.
Será necessário relembrar a importância do agora, para as nossas vidas? Pois se houver uma destruição a nível planetário, teremos como controlar as circunstâncias a fim de fazermos parte dos sobreviventes?
Amparados na nossa era tecnológica, muitos imaginam algo capaz de destruir o conforto dos videogames, computadores e celulares, como uma tempestade solar a afetar os satélites e as comunicações.
Por outro lado, há exceções, baseadas em conceitos filosóficos como o estoicismo e religiosos como a imortalidade da alma. Também há quem se apoie na ideia de uma transformação de uma era marcada pelo materialismo e cobiça para outra mais espiritualizada. Para haver essa transformação, muitas mudanças devem ser feitas dentro e fora da Terra, de acordo com os propagadores dessas ideias.
Tudo isso está regado com a sensação de que não se fala a verdade, apenas "narrativas", misturando fatos pontuais amarrados com suposições, invenções ou conceitos errôneos, de forma intencional ou não. Assim, governos e a grande mídia, por exemplo, deturpam as informações, como forma de manterem o controle sobre o povo, acusados de manipularem o medo coletivo, ora escondendo a verdade para não assustarem, ou fomentando o pânico com rumores e boatos.
E não faltam os influenciadores das mídias sociais induzindo seus seguidores a fazerem A e não B para respaldarem seus pontos de vista.
Nesses tempos onde o medo do futuro, parece mais sensato "cuidar do nosso jardim", para não enlouquecer de tanto sofrimento, esperando catástrofes futuras, ainda no terreno das probabilidades. Pois estamos, a princípio, não destruindo, mas construindo nossas vidas.
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