Como um complemento do artigo anterior, este é um breve apanhado do que Jesus teria comido na sua última refeição com seus apóstolos, tradicionalmente numa quinta, antes de ser capturado por soldados romanos a mando de Caifás para, segundo as Escrituras, seguir o plano divino de morte e ressurreição para a redenção de Seus seguidores.
Não existem relatos dessa refeição, e os Evangelhos não entram em detalhes. Especula-se que a ceia, obviamente longe de ser a ceia de Páscoa regada a bacalhau e azeite, também não seja como a tradicional ceia do Pessach, a Páscoa hebraica, com carne de cordeiro, levando-se em conta a vida humilde levada pelos apóstolos.
A ceia provavelmente era formada de alguns elementos da refeição da Pessach, como os pães ázimos, o vinho, as ervas amargas (Charezet) e uma variante do guisado Tcholent. Este prato é feito à base de feijão, batatas e algum tipo de carne kosher, isto é, de algum animal prescrito na Torah como próprio para consumo e preparado adequadamente para retirar previamente o sangue. Às vezes, havia ovos e diversos tipos de ervas. Era duvidoso que o guisado tivesse todos esses ingredientes.
Possivelmente havia o molho garum, à base de peixe, como era costume nas regiões dominadas pelo Império Romano. Israel era a província da Judéia. .
Em 2016, Generoso Urcioli e Marta Berogno teriam defendido essa tese, e feito detalhes da mesa e dos utensílios de pedra usados pelos participantes da Última Ceia, além dos móveis utilizados - simples almofadas para os convivas comerem no chão. Ou seja, o quadro de Leonardo da Vinci, abaixo, só pode ser uma representação artística da mesma.
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