Um estudo publicado na revista Nature Medicine mostra com mais detalhes o processo de envelhecimento das células e a consequente degradação na capacidade motora e cognitiva.
A partir das proteínas extraídas do plasma sanguíneo de pessoas entre 18 e 95 anos, foi possível avaliar quando se chega a um ponto crítico, onde a quantidade e a qualidade das proteínas se torna baixa o suficiente para fazer uma associação com os sinais típicos da chamada "terceira idade": problemas de memorização, dificuldade para andar, pele fragilizada e enrugada, cabelos brancos.
Dos 34 até os 60 anos, diz-se que a pessoa está em processo de envelhecimento, sendo considerado uma pessoa em idade madura. Entre os 60 e os 78 anos, a pessoa é apodada de velha em muitos casos, principalmente em países onde a expectativa de vida é mais baixa, mas ainda não tem todos os sintomas da velhice, obtidos geralmente após os 78 anos.
Estes limites não são rigorosos, constituindo uma média. Existem muitas variantes, como estilo de vida, alimentação, danos causados por fatores internos, como a genética, ou externos, como acidentes e agressões.
O estudo, na verdade, foi publicado em dezembro de 2019, antes da pandemia de COVID-19, e só agora veículos da mídia brasileira estão divulgando.
Qualidade do plasma pôde definir os limites da "terceira idade" (Divulgação/iStock/NIH's Director Blog/Dr. Francis Collins) |
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