Parece que a maior preocupação do governo é combater a chamada "extrema direita" no Brasil e também no mundo.
Além de acusar o ex-presidente Jair Bolsonaro de planejar um golpe, esforça-se para ter alguma ligação com o assassinato de Marielle Franco e seu motorista Anderson Gomes, Eles também investigam os contatos do ex-presidente com o ditador da Hungria, Victor Orbán, considerado um baluarte na defesa dos valores tradicionais e do cristianismo contra o "progressismo" do Ocidente - mas à custa do sufocamente da liberdade e enfraquecimento das instituições naquele país do Leste Europeu. Bolsonaro teria ido à embaixada do país durante as investigações da Polícia Federal e ficado dois dias por lá.
Orbán (dir.) é um apoiador de Jair Bolsonaro no exterior, assim como Maduro, da Venezuela, apoia Lula (AFP) |
O Brasil tem motivos mais urgentes para o governo se preocupar, como o baixo índice de popularidade, a epidemia de dengue, os aumentos nos preços dos alimentos básicos, a criminalidade, a baixa atratividade para os investimentos empresariais brasileiros e estrangeiros, os desmatamentos na Amazônia e outros ecossistemas, os problemas crônicos no ensino básico e na infraestrutura. Isso sem falar em outros temas que eles preferem não mexer, como a carga tributária crescente e o aparelhamento do Estado.
Para o governo Lula, é mais fácil culpar o bolsonarismo pelos problemas acima.
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