Após um acordo entre o MEC e o relator da proposta para reformar o Ensino Médio, Mendonça Filho (União Brasil-PE), ex-ministro da Educação no governo de Michel Temer, o texto foi aprovado pela Câmara dos Deputados.
Segundo o projeto, o aluno precisa optar por um currículo tradiconal com 2.400 horas de disciplinas tradicionais (português, matemática, física, química, biologia, história, geografia) e 600 horas de optativas. Para o ensino técnico, são 1.800 horas de disciplinas tradicionais e 1.200 de outras adequadas para o curso.
O governo queria dar ênfase às disciplinas ligadas às ciências sociais, como filosofia e sociologia, mas is defensores do projeto original queriam mais destaque à língua portuguesa e à matemática. Após uma reunião tensa ontem, o texto começa a tramitar no Congresso.
É preciso fazer algo além da reforma no Ensino Médio para a melhoria efetiva na educação brasileira, considerada uma máquina de produzir analfabetos funcionais, segundo os críticos. Necessariamente, o Ensino Fundamental precisaria de revisão, além de estruturar melhor a carreira de professor, uma das mais importantes para o futuro da sociedade.
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