sexta-feira, 11 de junho de 2010

11/06 - Destaque, só para as vuvuzelas

No primeiro dia dos jogos, o grupo da África do Sul mostrou que nenhum deles tem cacife para ser campeão do mundo.

Nem mesmo a França, que fez um jogo pavoroso contra o Uruguai e ficou num triste 0 a 0. Os dois times já haviam se enfrentado antes na primeira fase da copa de 2002 (aquela do Japão e da Coréia, inesquecível porque o Brasil tinha sido penta) e também empataram.

Antes disso, no jogo inaugural, a África do Sul assustou os mexicanos e abriu o placar (gol de Tshabalala aos 9 min. do segundo tempo), mas os mexicanos conseguiram diminuir a vergonha com Rafael Marquez, aos 33 min. Os sul-africanos mostraram que podem surpreender, mas provavelmente não vão mesmo muito longe.

O que havia entre os dois jogos, além de serem dois empates que embolaram a classificação do grupo A? É o fato da torcida não se cansar de tocar um instrumento projetado no inferno (supostamente criada por Saddam Maake, mas parece ser de outro Saddam, o Hussein, para torturar prisioneiros).

Sim, é a vuvuzela. A legítima corneta que parece soar como um enxame de abelhas africanas.


As cornetinhas do capeta


O instrumento musical que entrou para a mesma lista da dama de ferro, do touro de bronze e da vassoura do Bope.

Se depender dos tocadores das belas melodias criadas por este instrumento musical, ninguém vai colocar a Jabulani, outra mal-falada representante desta Copa, na rede entre as duas traves. A não ser a Seleção sul-africana.

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