sexta-feira, 18 de junho de 2010

18/06 - Quando os juízes aparecem...

...só sai MERDA. Com todas as letras. Só sai merda mesmo.

O futebol anda com fortes suspeitas de manipulação de resultados por parte de uma máfia. Existem poucas provas mas muitos indícios. Um deles é a atuação de certos árbitros.

Primeiro, o jogo da Alemanha contra a Sérvia. O juíz espanhol expulsou o Klose numa falta aparentemente banal, que nem merecia o amarelo. E, no minuto seguinte, a Sérvia contra-atacou e fez o gol da vitória. Os alemães ainda tiveram a chance de empatar, graças a um pênalti infantil de Vidic, mas Podolski cobrou mal e virou o vilão da história. Com este resultado, o grupo D ficou embolado. E mais uma ZEBRA apareceu.

Segundo, no jogo dos Estados Unidos sobre a Eslovênia. O país europeu estava na frente (2 a 0, um placar perigoso quando é obtido no primeiro tempo). Mas permitiu o empate, e estaria em maus lençóis não fosse um gol de Maurice Edu anulado ERRADAMENTE pelo juíz, aos 39 do segundo tempo. Este foi o pior erro de arbitragem da Copa, que impediu a vitória justa dos norte-americanos sobre os eslovenos. Não se trata de um juíz simpático ao Irã, ao bin Laden ou ao doidarrão da Coréia do Norte. Quando muito, está de rabo preso com a máfia dos juízes, que não foi devidamente combatida. Na melhor das hipóteses, é só mais um péssimo apitador.

Terceiro, o juíz de Inglaterra e Argélia não comprometeu (muito), apesar de ser do Uzbequistão, país com tanta tradição em qualquer esporte quanto o vizinho Afeganistão (talvez um pouco mais, pois o Felipão foi para lá tentar ensinar, sem sucesso, os usbeques a jogar futebol). O juíz só fez papel ridículo quando caiu sozinho no campo. Aliás, mais ridícula ainda foi a seleção inglesa, que não fez nada de notável (nem a seleção argelina, mas isto é mais perdoável). Um 0 a 0 horrível, fora dos prognósticos, que pode comprometer seriamente a pretensão dos súditos da rainha e deixa a Eslovênia - pasmem - mais próxima da classificação.

P.S.: a notícia que conseguiu ofuscar a Copa, pelo menos em Portugal e no Brasil, foi a morte de José Saramago, um dos maiores escritores de língua portuguesa que já existiram.

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