Começa a terceira rodada da primeira fase e agora são quatro jogos, e não três. Para minimizar o risco de marmelada, os jogos de um mesmo grupo são feitos no mesmo horário.
Neste começo de rodada, muitas emoções no grupo A, considerado para alguns o verdadeiro 'grupo da morte' (e não o grupo G). África do Sul e França estavam lutando para não cair e Uruguai e México lutaram para não correr o risco de pegar a Argentina.
O jogo entre Uruguai e México foi marcado pela defesa uruguaia e pela valorização da posse de bola por parte do México. Porém, os mexicanos não souberam, ou não tiveram vontade suficiente, de sobrepujar a retranca do time sul-americano. Como resultado, o time da América do Norte sofreu um gol nos contra-ataques, e provavelmente vai enfrentar a Argentina.
Por outro lado, a batalha dos desesperados foi ainda mais interessante. A França queria evitar o vexame de 2002, e a África do Sul, com os Bafana Bafana, queria avançar. Além disso, Parreira queria, de uma certa forma, vingar a derrota que sofreu em 2006, quando comandava a nossa Seleção. Os sul-africanos fizeram direitinho a lição de casa, desta vez, mas foi tarde. E a França voltou a passar vergonha, e ainda por cima derrotados por uma África do Sul que não se mostrou tão ingênua quanto no empate com os mexicanos ou, principalmente, na derrota para os uruguaios.
Os sul-africanos venceram por 2 a 1. Vitória de Pirro. "Morreram" junto com o time que derrotaram, a França. E pela primeira vez na História os anfitriões caem logo na primeira fase. E os Bafana Bafana não tiveram culpa de sua torcida utilizar aquelas medonhas vuvuzelas... pelo menos se despediram da Copa com dignidade, ao contrário da outrora poderosa rival.
A França, por sua vez, foi para a guilhotina com apenas um ponto. Classificou-se na Copa por uma marmelada, em jogo polêmico e irregular contra a Irlanda, e o castigo veio. Um empate hediondo contra o Uruguai, sem gols, e uma derrota pavorosa para o México. O time entrou em conflito interno, entre o técnico Domenech e seus comandados, supostamente instigados por Zidane. Malouda fez o único gol francês EM TODA A PRIMEIRA FASE! E foi gol de honra, pois os conterrâneos do queijo Roquefort estavam perdendo dos Bafana Bafana por 2 a 0. Como no caso do Roquefort, a participação dos franceses neste Mundial ficou cheia de bolor.
Quanto ao grupo B, que jogou à tarde, também houve disputa. Os quatro tinham chance de ir às oitavas.
Primeiro, o jogo da Coréia do Sul contra a Nigéria. Os nigerianos não queriam seguir a mesma via dolorosa de Camarões e África do Sul. Abriram o placar, aos 12 min., mas tomaram o gol de empate aos 38 min. e levaram a virada logo no início do segundo tempo. Os africanos tiveram de suar a camisa para empatar, enquanto o time da Ásia ficou na retranca para evitar o estrago (e seguir o mesmo mau caminho de seus vizinhos do norte). No final, Obinna fez como o seu quase homônimo brasileiro e apavorou os coreanos. Ficou no 2 a 2, o que mostrou ser suficiente para a Coréia do Sul, mas não para a Nigéria.
Bem mais tranquila é a situação da Argentina, que pegou a zebra grega e nem precisou de todos os seus titulares para mostrar sua superioridade, pelo menos no segundo tempo (pois o primeiro foi um belo de um sonífero, com nossos vizinhos sofrendo para vencer a retranca dos helenos): Demichelis marcou aos 32 min. do segundo tempo e Palermo, agora um reserva de luxo, entrou para depois fazer o seu, aos 44 min. Como resultado, os jogadores gregos vão ter de voltar para o seu país (cuja economia está quase na mesma situação das ruínas de Atenas) enquanto os argentinos, com 9 pontos, vão com fé para as oitavas, enfrentar o México. A Coréia do Sul vai pegar o Uruguai.
Os dois primeiros jogos das oitavas já estão definidos.
Neste começo de rodada, muitas emoções no grupo A, considerado para alguns o verdadeiro 'grupo da morte' (e não o grupo G). África do Sul e França estavam lutando para não cair e Uruguai e México lutaram para não correr o risco de pegar a Argentina.
O jogo entre Uruguai e México foi marcado pela defesa uruguaia e pela valorização da posse de bola por parte do México. Porém, os mexicanos não souberam, ou não tiveram vontade suficiente, de sobrepujar a retranca do time sul-americano. Como resultado, o time da América do Norte sofreu um gol nos contra-ataques, e provavelmente vai enfrentar a Argentina.
Por outro lado, a batalha dos desesperados foi ainda mais interessante. A França queria evitar o vexame de 2002, e a África do Sul, com os Bafana Bafana, queria avançar. Além disso, Parreira queria, de uma certa forma, vingar a derrota que sofreu em 2006, quando comandava a nossa Seleção. Os sul-africanos fizeram direitinho a lição de casa, desta vez, mas foi tarde. E a França voltou a passar vergonha, e ainda por cima derrotados por uma África do Sul que não se mostrou tão ingênua quanto no empate com os mexicanos ou, principalmente, na derrota para os uruguaios.
Os sul-africanos venceram por 2 a 1. Vitória de Pirro. "Morreram" junto com o time que derrotaram, a França. E pela primeira vez na História os anfitriões caem logo na primeira fase. E os Bafana Bafana não tiveram culpa de sua torcida utilizar aquelas medonhas vuvuzelas... pelo menos se despediram da Copa com dignidade, ao contrário da outrora poderosa rival.
A França, por sua vez, foi para a guilhotina com apenas um ponto. Classificou-se na Copa por uma marmelada, em jogo polêmico e irregular contra a Irlanda, e o castigo veio. Um empate hediondo contra o Uruguai, sem gols, e uma derrota pavorosa para o México. O time entrou em conflito interno, entre o técnico Domenech e seus comandados, supostamente instigados por Zidane. Malouda fez o único gol francês EM TODA A PRIMEIRA FASE! E foi gol de honra, pois os conterrâneos do queijo Roquefort estavam perdendo dos Bafana Bafana por 2 a 0. Como no caso do Roquefort, a participação dos franceses neste Mundial ficou cheia de bolor.
Quanto ao grupo B, que jogou à tarde, também houve disputa. Os quatro tinham chance de ir às oitavas.
Primeiro, o jogo da Coréia do Sul contra a Nigéria. Os nigerianos não queriam seguir a mesma via dolorosa de Camarões e África do Sul. Abriram o placar, aos 12 min., mas tomaram o gol de empate aos 38 min. e levaram a virada logo no início do segundo tempo. Os africanos tiveram de suar a camisa para empatar, enquanto o time da Ásia ficou na retranca para evitar o estrago (e seguir o mesmo mau caminho de seus vizinhos do norte). No final, Obinna fez como o seu quase homônimo brasileiro e apavorou os coreanos. Ficou no 2 a 2, o que mostrou ser suficiente para a Coréia do Sul, mas não para a Nigéria.
Bem mais tranquila é a situação da Argentina, que pegou a zebra grega e nem precisou de todos os seus titulares para mostrar sua superioridade, pelo menos no segundo tempo (pois o primeiro foi um belo de um sonífero, com nossos vizinhos sofrendo para vencer a retranca dos helenos): Demichelis marcou aos 32 min. do segundo tempo e Palermo, agora um reserva de luxo, entrou para depois fazer o seu, aos 44 min. Como resultado, os jogadores gregos vão ter de voltar para o seu país (cuja economia está quase na mesma situação das ruínas de Atenas) enquanto os argentinos, com 9 pontos, vão com fé para as oitavas, enfrentar o México. A Coréia do Sul vai pegar o Uruguai.
Os dois primeiros jogos das oitavas já estão definidos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário