O gnu, animal típico da África do Sul. É uma criatura lindíssima, comparada com o futebol mostrado por Portugal e Brasil
Destaque da partida entre Portugal e Brasil
Aconteceu o pior 0 a 0 da Copa na África do Sul. O mais indecoroso e duro de se ver.
Brasil e Portugal não fizeram nada que realmente prestasse. Os dois estavam praticamente classificados e mais interessados em ver quem ia se beneficiar nas oitavas do que na Jabulani. Por falar nela, nunca essa bola foi tão maltratada antes.
Daniel Alves, Júlio Baptista, Felipe Melo... não merecem nem uma nota de rodapé no livro sobre a história das copas.
E o time de Portugal? Mostrou também pouco do que sabia. Cristiano Ronaldo outra vez só nas tentativas, quando a bola chegava até ele. E assim o jogo terminou em pizza.
Melhor falar dos outros três jogos.
No mesmo horário, às 11h, a Costa do Marfim jogou para tentar um milagre contra a Coréia do Norte, já eliminada. Fez apenas 3 gols, quando precisava de 9. Mas podia fazer o número de gols de Pelé e Maradona juntos e cair fora, porque o 0 a 0 de Brasil e Portugal daria um pontinho a este último. Os jogadores norte-coreanos voltam para casa para enfrentar a fúria de Kim Jong-Il.
No grupo H, a Suíça só se defendeu e Honduras até que tentou atacar, mas sem eficiência. A falta de iniciativa dos suíços lhes custou a vaga: de nada adiantou vencer a Espanha, pois precisava vencer também o fraco time centro-americano. Os dois times maltrataram a Jabulani, como aconteceu no jogo do Brasil. O juíz argentino Hector Baldassi ainda anulou um gol de Honduras, que lhe daria alguma dignidade. Ou seja, dois 0 a 0 num dia só, para mostrar a que ponto chegou o futebol mundial.
O Chile estava cotado para liderar, mas a Espanha fez dois gols que desestabilizaram a equipe: um gol de Villa, aos 24 min., e outro de Iniesta, com assistência do mesmo Villa, aos 36 min. Para piorar, uma expulsão injusta de Estrada numa falta banal, quando deveria ter sido punido antes por outras faltas mais cabais em jogadores espanhóis (Capdevilla e Busquets). Mas os sul-americanos, temerosos de ser desclassificados, descontaram aos 2 min. do tempo final, com Rodrigo Millar (e ajuda do zagueiro Piqué). Assim, a Fúria espanhola, uma das favoritas ao título, escapou de enfrentar o Brasil. Quem ficou com a batata quente foi o Chile, tradicional freguês dos canarinhos em Copas.
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