domingo, 20 de junho de 2010

20/06 - Nossa Seleção enfrenta os selvagens

O camisa 9 da Seleção virou discípulo de um famoso camisa 10 da Argentina

Antes de falar sobre o jogo do Brasil, que voltou a ser no horário mais frio (20h30, pelo horário local), vou comentar sobre o grupo da Itália. E mais uma vez aquele quadrúpede ungulado e listrado típico da África tratou de aparecer.

Foi no jogo da Itália contra a Nova Zelândia. Uma zebra bem feia, e ainda por cima roubada, por conta do juíz guatemalteco, que validou um gol impedido e ainda com falta de ataque por parte da limitada seleção neozelandesa. O gol do time do Pacífico foi aos 6 min. do jogo, e isso constituiria como a maior zebra da Copa até então. Mas Iaquinta diminui a decepção aos 28 min., com um gol. E o segundo tempo foi ainda pior do que o primeiro, um indício do nivelamento por baixo do futebol atual. Agora a Itália só tem dois pontos, e vai precisar vencer a Eslováquia.

Quem se deu bem foi o Paraguai, que jogou antes. Ele abandonou a formação defensiva para avançar para cima dos eslovacos. E fez 2 a 0, numa partida não muito digna de ser vista, mas suficiente para o time sul-americano ficar em boa posição na tabela. Se vencer a Nova Zelândia, classifica-se em primeiro lugar nas oitavas.

E o Brasil? Parece que finalmente, meio ao estilo Dunga, eles conseguiram convencer frente aos marfinenses, mais interessados em intimidar os adversários do que em jogar. Após a evidente superioridade africana no começo, Luís Fabiano abriu o placar, aos 25 min. do segundo tempo. No segundo tempo, a seleção deslanchou, mas aí vieram os lances polêmicos: o mesmo Luís Fabiano, após lance genial, ajeitou a bola com os dois braços, aos 5 min. do segundo tempo, e fez outro gol no estilo "mano de Dios" maradoniano. Os jogadores da Costa do Marfim apelaram para a violência, ao descobrir que o árbitro francês Stepanny Lannoy (um exemplo de como NÃO se deve atuar numa partida) deixou passar a evidente irregularidade.

Elano ampliou o placar aos 16 min., e em seguida foi vítima de uma falta brutal do marfinense Tioté (que mereceria ser expulso no ato, mas não foi punido), precisando ser substituído por Daniel Alves. Os africanos vestiram a carapuça de selvagens que os europeus, no passado, viviam colocando neles para justificar a espoliação do continente e bateram para valer. Kaká, cuja forma física não podia se comparar com a dos adversários nem quando não está contundido, reclamou com o árbitro e depois se envolveu num entrevero com Keita, sendo expulso. O gol de honra da Costa do Marfim já havia sido feito, aos 34 min., por descuido da zaga. E foi do craque Drogba, que teve pouco a ver com seus colegas marrentos.

O Brasil, deste modo, metendo 3 a 1 numa seleção considerada forte, vai avançar para as oitavas de final. Agora é só esperar por Portugal. O time lusitano ainda vai ter de enfrentar os mistérios dos seguidores do 'glorioso líder' Kim Jong-Il.

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