Descobriram que tanto Renan Calheiros quanto Henrique Alves, os ilustres presidentes do Senado e da Câmara, respectivamente, voaram em aviões da FAB para irem a casamentos. Usaram NOSSO DINHEIRO para fins particulares, portanto.
Quando o presidente do Senado tentou justificar a denúncia, ele confirmou que fez isso, e sua explicação piorou ainda mais sua situação: alegou que "a FAB não pode dizer. Nós é que temos de dizer à FAB" (relação de poder própria de países bem avançados politicamente como o Congo). Segundo ele, nem todas as viagens de Dilma são a serviço, mas ela sempre usa aviões oficiais. Ou: se ela pode, os representantes do Legislativo e, por extensão, o Judiciário (*), também podem. E avisou que não vai devolver um centavo das despesas operacionais devidas por usar um avião público para fins privados.
Muita gente já soube dessa história e vai se lembrar do digníssimo chefe do Legislativo, talvez amanhã, talvez depois, nas manifestações de rua.
(*) O presidente do STF, min. Joaquim Barbosa, também usou um jato oficial para assistir a um jogo do Brasil. É o mesmo caso de Renan, só que não se deram ao trabalho, ainda, de entrevistar o chefe do Judiciário por esse uso indevido do NOSSO DINHEIRO. Logo, a luta pela moralização da política vai demorar bem mais tempo do que os manifestantes querem, já que até os homens públicos considerados honestos gastam dinheiro obtido com os impostos pagos pelos contribuintes brasileiros para fins estranhos. Talvez tenhamos de esperar anos após a morte de Lula ou do Renan para isso acontecer, já que o Sarney, bem mais idoso que eles, não tem muito tempo de vida, na hipótese dos três falecerem de causas naturais após os 90 anos de idade. Isso se não acontecer um dos vários futuros distópicos, profetizados por muitos, para nosso país, como a dissolução em várias republiquetas ou uma ditadura, petista ou não.
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