Marina Silva resolveu apostar suas fichas numa alternativa à criação (fracassada) da Rede Sustentabilidade, apoiada inclusive por artistas ditos simpatizantes do socialismo, decepcionados com o modo de fazer política do PT.
Havia muitos partidos interessados nela, logicamente para conseguirem votos para as eleições de 2014.
Havia muitos partidos interessados nela, logicamente para conseguirem votos para as eleições de 2014.
Com a concretização da candidatura de Eduardo Campos, ela filiou-se ao PSB, partido dissidente da base governista, para tentar a vice-presidência. O Brasil já tem tradição de vices exercendo efetivamente a presidência, como Floriano Peixoto, Nilo Peçanha, José Sarney e, mais recentemente, Itamar Franco.
Muitos comemoram a decisão de Marina Silva, considerando isso uma atitude realista e pragmática, para não haver mais 4 anos de mandato petista. Outros acham que ela se rendeu à política tradicional. De qualquer forma, vai depender bastante dela, de Campos e do PSB para haver um segundo turno nas eleições presidenciais do ano que vem. É mais provável que seja com Dilma. Neste caso, o PT vai ter de suar bastante, mesmo porque o julgamento dos embargos infringentes referentes a certos réus do mensalão (Delúbio, Zé Dirceu, Genoíno) poderá ser em 2014, para tornar a disputa mais quente.
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