Estamos prestes a voltar a sofrer com apagões e racionamentos de água!
Hoje mesmo, houve pane na distribuição de energia vinda da usina de Tucuruí, no Pará, como forma de complementar o fornecimento, já que houve aumentos anormais no consumo decorrentes do uso de ar-condicionados, ventiladores e outros meios para aliviar o calor infernal que castiga São Paulo, Rio e outras grandes cidades do Brasil. Boa parte da cidade de São Paulo e outros municípios paulistas, além de áreas das regiões Centro Oeste, Sul, Sudeste e Norte foram atingidos. O apagão não chegou a durar uma hora, mas preocupou muita gente e pode ser um aviso de problemas semelhantes em escala maior.
Também os níveis dos reservatórios do sistema Cantareira estão em 21%. Nunca houve um nível tão baixo. Boa parte de São Paulo e municípios como Franco da Rocha, Osasco, São Caetano do Sul, Guarulhos, Mairiporã, e também outras cidades do interior, como Atibaia e Campinas, estão ameaçados. O governo paulista ofereceu um desconto de 30% para quem conseguir economizar 20% da água em relação à média do último ano. É um estímulo para se usar melhor os recursos hídricos atualmente escassos, mas a situação ainda pode piorar mais, chegando ao cúmulo de se usar o temido racionamento de água, se as chuvas não caírem na região dos rios Jaguari, Atibaia e Piracicaba, que formam o sistema Cantareira.
Se é fato que nós precisamos valorizar recursos finitos como energia elétrica e água e usá-los com mais racionalidade, os governos também precisavam melhorar a administração desses recursos, conscientizando a população, investindo em hidrelétricas, fontes de energia alternativas e viáveis, manutenção das redes de energia, conservação adequada dos reservatórios de água, inibir as ocupações irregulares perto dos mananciais. Como isso não foi feito até agora, e aparentemente vai demorar para cada um aprender suas tarefas neste sentido, estamos a mercê das sobrecargas e das chuvas que não caem nos reservatórios.
Nenhum comentário:
Postar um comentário