Eu me referi a Natan Donadon (sem partido-RO), pertencente a uma espécie nativa brasileira como o tatu-bola e a jabuticaba, porém muito mais perigosa, selvagem e feroz: o deputado presidiário. No momento de fechar o post anterior, ainda não me informei sobre o resultado da votação.
469 deputados votaram. Natan Donadon teve direito de votar - pela sua absolvição, obviamente. Os demais, todos eles, com exceção de Asdrúbal Bentes, do PMDB paraense - mesmo partido de Donadon antes de sua expulsão - votaram pela cassação do mandato.
Corrigiram um erro lamentável, motivados pela repercussão junto aos eleitores, já saturados de tanto descalabro cometido não só no Congresso, mas no restante da Praça dos Três Poderes. Antes, em agosto do ano passado, sob pretexto de mandar uma resposta ao STF, então em processo de punição aos réus do Mensalão, cometeu-se um crime de lesa-pátria ao manter o mandato de Donadon, mesmo condenado pelo Supremo por formação de quadrilha e desvio de R$ 8 milhões da verba destinada à Assembléia Legislativa de Rondônia.
Assim, espera-se que não hajam mais maluquices como deputados cumprindo pena na cadeia, pelo bem do nosso país.
Donadon (em foto do UOL após sua absolvição em agosto) não teve o que comemorar desta vez.
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