Hoje foi o dia de, finalmente, a cidade de São Paulo reaver parte do dinheiro desviado por Paulo Maluf e depositado no Deutsche Bank, um dos principais bancos da Alemanha. São US$ 20 milhões, a serem pagos graças a um acordo que isentaria o banco nas investigações internacionais das contas do ex-governador e ex-prefeito. Maluf deixou a prefeitura em 1996, mas as denúncias de corrupção surgiram já na época do governo paulista, entre 1979 e 1982. Portanto, esse dinheiro chegou tarde, mas espera-se que venha a ser empregado em benefício da população - o que é duvidoso, ainda mais considerando o atual prefeito, Fernando Haddad.
Estátua de Têmis, a deusa que virou símbolo da Justiça. A balança no Brasil ainda está bem mais desequilibrada, mas melhorou um pouco hoje (do blog Olympians.Br; foto de autoria desconhecida)
Outro acontecimento tardio foi a prisão do ex-membro do mensalão e principal delator do movimento que visava transformar NOSSO DINHEIRO em instrumento de poder de boa parte da cúpula petista. Roberto Jefferson era o último dos grandes envolvidos ainda solto. Seu mandato de prisão foi emitido na sexta, mas só na segunda ele foi para a cadeia, cumprir regime semi-aberto. É verdade que sem ele o mensalão provavelmente continuaria a ficar impune, mas como ele se beneficiou do esquema antes de traí-lo, há de se cumprir a decisão do STF.
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