sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Sochi começa a virar a vitrine dos russos

Sochi iniciou oficialmente as Olimpíadas de Inverno, prometendo muito mas até agora só gerando preocupação para as autoridades russas - e para os visitantes.

Foram gastos US$ 50 bilhões para fazer de uma das cidades mais quentes a sede de competições como o curling, o esqui na neve, o hóquei no gelo e o bobsleigh. Sochi não chega a ser uma espécie de Miami dos russos, comparando apenas o fator clima, mas lá quase não neva. A grande preocupação era com a segurança, já que Sochi fica quase à beira do Cáucaso, a região banhada em sangue pelo terrorismo. Nisso eles devem ter investido bastante. Quanto à infra-estrutura, é outra história.

Existem várias mostras que os russos não se prepararam a contento. Aparentemente, as críticas à organização das Olimpíadas no Rio não repercutiram por lá, e as eventuais cobranças do COI não surtiram muito efeito. 

Foto tirada pela equipe do New York Times no dia 3 de fevereiro. Isto era para ser uma arquibancada para a pista de esqui. 

 Foto de Richard Lautens, do Toronto Star, mostrando um cenário mal acabado em Sochi.

Para piorar, a cerimônia de abertura, embora tivesse grandes momentos como uma exibição de balé no gelo e a presença de Maria Sharapova, mostrou outros detalhes que nos fazem lembrar o Brasil e não um país europeu, pelo menos em parte. O mais notável foi a falha mecânica que impediu a transformação de um "floco de neve" num dos aneis olímpicos.

Fogos da abertura (Alexander Demianchuk/Reuters)

Maria Sharapova (Alberto Pizzolli/AFP)

Flocos de neve gigantes parecem que vão despencar e esmagar os incautos (Quinn Rooney/Getty Images)

E o quinto anel? (Lucy Nicholson/Reuters)


A cerimônia remetia a um clima de contos de fada, tema dos balés de Tchaikovsky, o compositor mais conhecido do país. 

(Ryan Pierce/Getty Images)

O urso entre a lebre e o leopardo não é o Misha, a famosa mascote de Moscou em 1980 (mas parece...) (Lucy Nicholson)

Para o Brasil, a parte mais interessante foi a aparição dos 13 atletas. É o maior número de competidores do nosso país tropical nas Olimpíadas de Inverno:

Nossos homens e mulheres em Sochi (Lucy Nicholson)

Por falar em Brasil, vale lembrar que a Rússia será a próxima anfitriã da Copa. O pessoal da Fifa já está se descabelando com os atrasos na infra-estrutura e até nos estádios. Será que a Rússia fará diferente? Ou repetirá os erros do nosso país e de Sochi?

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