O discurso de Marina Silva, aliada de ocasião do presidenciável Eduardo Campos, é sempre contra a "política tradicional", ao lado dos discursos pelo meio ambiente e desenvolvimento sustentável. Para sobreviver neste caminho, porém, ela utiliza o jogo da... "política tradicional".
Um dos mecanismos mais criticados é o uso de "puxadores de votos", ou seja, gente carismática e nem sempre capaz de atender seus eleitores, que são amplamente votados para beneficiar outros candidatos do mesmo partido. O PSB não é um partido dos mais parrudos, ao contrário do PT, do PSDB e do PMDB.
Marina quer um "puxador de votos" para o Senado, representando o Rio de Janeiro. É o ator Marcos Palmeira, conhecido militante das causas ambientais, embora sua ótica de protestar contra a usina de Belo Monte, junto com outros atores, em nome da preservação da Amazônia, seja considerada algo míope (talvez mais do que eu, que preciso de óculos de 15 graus... hehehe!) por só ver um suposto lado ruim da usina. Ator tarimbado, mas sem garantias de que vá atender as reivindicações dos cariocas, por entender alguma coisa de novelas e relativamente pouco, menos do que ele acha saber, de política.
Marina quer preparar o terreno para um futuro governo Campos, onde ela seria a "eminência parda" (divulgação)
Isso não surpreende, pois Marina Silva, para combater a chamada "velha política", como ela afirma fazer, precisa saber usar as regras dessa mesma Geni na qual ela gosta de jogar pedras. Porém, ela certamente irá ser alvo também da maledicência. Não faltará gente que irá sugerir para Marina e Eduardo Campos renunciarem às pretensões presidenciais em favor de um candidato com nome realmente forte para derrotar Dilma Rousseff. Quem sabe aquele que encarnou o terror da bandidagem anos atrás, isto é, o "Capitão Nascimento" Wagner Moura? Poderia resolver o problema da segurança, algo crítico em nosso país! O ator baiano já participou ativamente da tentativa fracassada de criar a Rede, o partido da Marina ...
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