Pelos números apresentados, com empates técnicos ou valores muito próximos entre eles, e uma considerável porcentagem de indecisos, brancos e nulos, segundo os (questionados) institutos de pesquisas, há uma certeza: o presidente poderá ser eleito por uma minoria, e não pela maioria.
Caso isso vir a acontecer, a legitimidade do eleito será posta em xeque mesmo antes dele tomar posse. Isso é depressivo, ainda mais considerando um país desfigurado pela corrupção, miséria, desobediência às leis (principalmente à maior delas, a Constituição), criminalidade, hospitais públicos em situação precária, piora na economia e péssimo sistema educacional.
Hoje, os candidatos têm uma última chance de atrair mais votos em nível nacional, pelo debate da Rede Globo. Pensa-se que eles irão se comportar, mas os debates para governadores no segundo turno, feitos pela mesma emissora, indicam que não. O pior caso é o Rio de Janeiro, onde os candidatos Luís Fernando Pezão e Antônio Crivella tiveram um entrevero bastante intenso. Crivella está com 45% dos votos válidos, segundo o Ibope. Ou seja, parece ter chances de virar o jogo sobre o atual governador, que ocupou a vaga de Sérgio Cabral Filho. E um detalhe: os dois são apoiados por Dilma. Seria ainda pior se um deles tivesse o apoio de Aécio.
Isto é um sinal do que poderemos ver hoje à noite. A militância ainda pode ficar ativa no sábado. Já a palavra final será do eleitor comum, que irá se manifestar no domingo.
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