Domingo, será a vez da população dar a resposta aos postulantes às vagas de deputado, governador, senador e presidente.
Teremos de mostrar o que realmente queremos. Devemos pensar no melhor para nosso Estado, nosso país, esquecendo vantagens pessoais, ainda mais se elas não valem o voto, como tentativas de compra de votos (essa prática da República Velha ainda é feita).
Infelizmente, não dá para acreditar em nada do que a propaganda política fala. Nem mesmo no conteúdo dos debates, marcados por trocas de agressões no lugar de compromissos, promessas vagas no lugar de propostas. Os últimos debates, para governador (no último dia 30) e presidente (ontem) foram marcados por ataques agressivos de luta pelo poder. O descalabro na crise da água foi atacado, mas os adversários de Geraldo Alckmin (Paulo Skaf, Alexandre Padilha e os nanicos) não fizeram propostas neste sentido. Os vários desmandos do atual governo federal foram criticados asperamente por Marina Silva e Aécio Neves, mais os candidatos de aluguel, mas o que realmente vão colocar no lugar é coisa para depois da eleição, se conseguirem tirar Dilma do poder (*).
Sexta e sábado haverá um pequeno intervalo para os candidatos avaliarem suas campanhas, e um descanso para os brasileiros, cansados e desiludidos após um período eleitoral desgastante. No domingo, é a hora dos brasileiros decidirem quem irá servir a nação (e não quem se servirá dela).
(*) O último debate presidencial foi marcado por uma escala de agressividade acima dos outros, com trocas de acusações e palavras fortes. William Bonner, às vezes, ficou em apuros ao tentar manter o padrão Globo, onde a platéia se manifestou apesar das restrições. Aécio Neves foi considerado o melhor, enquanto Marina se enrolou quando tentou explicar a 'nova política'. Luciana Genro, a ultra-radical "de extrema-esquerda", desta vez foi muito melhor, e ainda contribuiu jogando mais 'cascas de bananas' para os candidatos favoritos caírem. Marina acabou confessando sua ideologia mais próxima da Luciana do que de Aécio. Este foi indagado com a incômoda pergunta sobre o aeroporto e tentou lhe dar uma lição, acusando-a de ser leviana e despreparada, mas não respondeu. Dilma também foi desancada pela candidata 'nanica' do PSOL, mostrada como uma mãe para os banqueiros e corruptos. Outro que deu um certo 'show' foi o candidato do PV Eduardo Jorge, que chamou Dilma de "presidente imperial" ao não repassar os recursos aos municípios para o saneamento básico.
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