quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Estão premiando os Nobel em Estocolmo, mas por aqui...

Até agora foram distribuídos três Prêmios Nobel: 

- Medicina, para o americano John O'Keefe e o casal de noruegueses May-Britt e Edvard Moser, responsáveis pelos estudos sobre a capacidade do cérebro de indicar rotas, como se houvesse um GPS na memória; 

- Física: para o trio de japoneses Isamu Akasaki, Hiroshi Amano e Shuji Nakamura e a fabricação das lâmpadas de LED, mais eficientes do que qualquer outro tipo de lâmpada; 

- Química: para William Moemer, Eric Betzig e Stefan Hell, pela técnica de fluorescência para microscópios capazes de detectar moléculas e possibilitar a observação de interações químicas em células. 

Ainda restam as categorias Paz e Literatura, assim como o prêmio especial para as Ciências Econômicas. 

Por falar em Ciências Econômicas, o Brasil, que jamais ganhou um Nobel em sua história, merecia o anti-Nobel (igNobel) de Economia pelos índices econômicos mostrados neste ano:

1. A inflação saiu de controle e ultrapassou o topo da meta: 6,75% nos últimos 12 meses. 
2. O FMI reviu o crescimento do PIB brasileiro para míseros 0,3% em 2014. 
3. A Bovespa entrou em pânico quando Dilma cresceu nas pesquisas, passou a subir bastante após as eleições, mas está voltando a cair devido às notícias vindas do Fed, que deve diminuir os estímulos à economia norte-americana. 
4. Há tendências ao aumento no desemprego. 
5. O impacto da crise hídrica nas contas de água e luz poderá ser bastante significativo. Pode haver um grande aumento nas tarifas principalmente devido ao uso de termoelétricas, cujo custo operacional é bem mais elevado do que o das hidrelétricas. 
6. Em setembro, houve um déficit comercial de US$ 939 milhões, ou seja, importamos mais do que exportamos, e isso é péssimo. Ficamos dependentes de matérias-primas como milho, soja, minério de ferro e carne bovina, e esses itens tiveram forte redução: 16,1% para a carne e 38,9% para o milho, por exemplo, em relação ao mesmo mês em 2013. 

Não há como aprovar um governo que mostra tais números. O próximo governo deve se esforçar para melhorá-los, ou todos nós, brasileiros, estaremos condenados. 

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