Um dos eventos mais comentados deste fim de semana, além da fala de Joaquim Levy que causou mal estar no Planalto ("Dilma tenta acertar" mas "não da maneira mais fácil") e a repercussão do caso do acidente da Germanwings, que na verdade teria sido um massacre feito pelo co-piloto com tendências suicidas, foi o festival Lollapalooza, ocorrido no Autódromo de Interlagos.
Como sempre eclético, e pela segunda vez no Autódromo de Interlagos, um local bastante adequado, embora num ponto afastado da cidade, trouxe nomes consagrados de várias tendências.
No sábado, apresentaram-se, entre outros, a banda Kasabian, a roqueira St. Vincent e o monstro sagrado do rock'n roll (gênero que já foi dado como morto atualmente) Robert Plant, ex-vocalista do Led Zepellin. O primeiro dia foi encerrado com Jack White.
O cantor Jack White no sábado (Maria A. Anicetto)
Já no domingo, foi a vez dos Smashing Pumpkins, da baiana Pitty, da banda Interpol e do rapper Pharrell Williams, que encerrou o show. Este último é conhecido pelo hit "Happy", uma das músicas mais tocadas do ano passado. A chuva não deteve o ânimo dos participantes.
A chuva caiu forte em Interlagos no segundo dia do Lollapalooza (Gabriel Quintão)
Os desempenhos, apesar de algumas falhas notáveis no som, foram elogiados. A animação estava presente no local, com tendas quase sempre com bom público. Havia espaço para distrações e comida no Chef Stage, onde foram servidos pratos decentes a preços relativamente camaradas, se comparados a outros eventos. O problema era o tipo de moeda vigente lá. Criaram os "mangos", equivalente a R$ 2,50. Por exemplo, um copo de refrigerante foi vendido a 4 mangos, equivalente, na verdade, a R$ 10,00.
Havia problemas, porém, como o eterno problema de se urinar onde não se deve, além dos banheiros químicos disputados e fétidos. A distância entre as tendas também foi considerada grande.
Mesmo assim, fazendo o balanço desta edição, o Lollapalooza 2015 foi um êxito, e mostrou evolução frente aos anos anteriores.