A Operação Lava Jato começou a colocar na cadeia os políticos envolvidos no escândalo da Petrobras, e o primeiro nome é José Dirceu, o líder petista considerado o chefe de outro esquema, o Mensalão.
Desde que foi solto na Papuda, Dirceu cumpria pena de prisão domiciliar, por corrupção ativa. De lá, irá para Curitiba, onde estão os outros prisioneiros. Por ora, ele ficará lá preventivamente, pois ainda não é considerado réu. Quem irá definir sua condenação não é a Polícia Federal, mas o STF.
Sua empresa, a JD Consultoria, é investigada por supostamente prestar serviços a empresas envolvidas no Petrolão. Júlio Camargo, um dos delatores, acusou Dirceu de fazer diversas viagens com seu avião particular para juntos prestarem seus serviços ao esquema.
Antônio Palocci também foi denunciado por Camargo, e só recentemente passou a ser investigado pela Polícia Federal. Os dois poderão revelar a participação de Lula e Dilma na maior violência contra o NOSSO DINHEIRO na História.
José Dirceu enfrentará uma nova temporada na cadeia (Divulgação)
Naturalmente, a defesa protestou, dizendo que Dirceu é "bode expiatório". Roberto Podval, advogado do petista, disse que a prisão é "política", acusando Sérgio Moro de se promover à custa de políticos considerados iníquos. A defesa de Eduardo Cunha, outro alvo da Lava Jato, já havia se pronunciado neste sentido, assim como a das empresas Andrade Gutierrez e Odebrecht.
Eles têm todo o direito de protestar e utilizar os recursos previstos na lei, mas setores mais esclarecidos da nossa sociedade estão, em sua maior parte, aplaudindo a iniciativa da PF e não querem mais ver o triunfo da impunidade neste país.
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