Muitos reclamam do horário de verão, dizendo que a economia de energia não compensa o desconforto e até os prejuízos à saúde provocados pela mudança do relógio em uma hora. Além disso, a economia gerada nos horários de pico, onde o risco de um apagão é maior, seria dilapidada pelo uso crescente do ar-condicionado nos dias quentes, dizem muitos.
Não são poucos os queixosos. E não é só por aqui na Terra Brasilis.
Não são poucos os queixosos. E não é só por aqui na Terra Brasilis.
Ainda há gente que reclama desta medida pensando que só o Brasil faz isso. Precisam mesmo expandir seus horizontes. Os países europeus e a América do Norte adotam, assim como parte da Austrália, adotam. Essa medida é justamente para aproveitar melhor os dias mais longos do verão, em países mais longe da linha do Equador. Certos países nunca adotaram, não por desprezo à economia de energia - coincidentemente, são países em geral tão pobres que não têm mesmo como economizar - mas porque os dias se mantém quase com a mesma duração.
Há mais países além do Brasil que precisam adotar o ritual de adiantar o relógio no começo do horário de verão para atrasá-lo ao final desse período (Paul Eggert/Wikipedia)
Os críticos podem argumentar que alguns países como Rússia, China e Japão, que são países de latitude mais alta, deixaram de usar o horário de verão. Acontece que o ritual da mudança no relógio faz parte da cultura ocidental. No caso da China e do Japão, países orientais, houve muita resistência pois isso parecia exotismo para eles e lembrava os períodos de ocupação estrangeira, quando o horário de verão foi adotado nesses países. O Japão, por exemplo, só o adotou quando foi governado pelo general MacArthur, entre 1948 e 1952.
Já a Rússia adotou um horário de verão permanente durante três anos em algumas regiões, reduzindo o número de fusos horários de 11 para 9, pois o país é extremamente extenso. Ou seja, o peculiar horário de verão russo vigorava mesmo no inverno, quando o sol mal aparece por lá. A iniciativa não agradou, e o governo russo revogou a medida.
Vale lembrar que, no Hemisfério Norte, o horário de verão vigora no meio do ano e geralmente dura ainda mais tempo do que aqui: para exemplificar, em Portugal e em boa parte dos Estados Unidos vigora entre março (ou abril) e outubro. No Hemisfério Sul, além do Centro-Oeste, Sudeste e Sul do Brasil, apenas o Paraguai, os estados sulistas da Austrália e a Namíbia adotam a medida entre o final de um ano e o início do seguinte.
Já a Rússia adotou um horário de verão permanente durante três anos em algumas regiões, reduzindo o número de fusos horários de 11 para 9, pois o país é extremamente extenso. Ou seja, o peculiar horário de verão russo vigorava mesmo no inverno, quando o sol mal aparece por lá. A iniciativa não agradou, e o governo russo revogou a medida.
Vale lembrar que, no Hemisfério Norte, o horário de verão vigora no meio do ano e geralmente dura ainda mais tempo do que aqui: para exemplificar, em Portugal e em boa parte dos Estados Unidos vigora entre março (ou abril) e outubro. No Hemisfério Sul, além do Centro-Oeste, Sudeste e Sul do Brasil, apenas o Paraguai, os estados sulistas da Austrália e a Namíbia adotam a medida entre o final de um ano e o início do seguinte.
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