Hoje Maurício Macri tomou posse na Argentina, acabando com uma era de peronismo iniciada em 2002 com Eduardo Duhalde e continuada com os Kirchner, adaptando o tradicional populismo do caudilho com ideias "bolivarianas", o chamado "kirchnerismo".
A cerimônia de posse foi na Casa Rosada, e a Cristina Kirchner, agora ex-presidente, nem compareceu. Alguns chefes de Estado foram, como Juan Manuel Santos (Colômbia), Michele Bachelet (Chile), Evo Morales (Bolívia) e a maior parte dos presidentes sul-americanos. Dilma se atrasou devido ao congestionamento de aviões no aeroporto Jorge Newberry, apelidado de Aeroparque, e perdeu parte da cerimônia. Nicolás Maduro, da Venezuela, não compareceu.
Antes disso, ele fez o juramento da posse, fazendo o discurso como novo presidente e prometendo garantir a união da Argentina, aprimorar a educação pública, promover a justiça social e combater mazelas comuns ao subcontinente, como o narcotráfico e a corrupção. Ele fez alusões aos números "maquiados" do governo anterior, para encobrir maus resultados da economia, como inflação e crescimento do PIB.
O novo presidente tem a árdua missão de recuperar uma economia combalida enquanto o kirchnerismo esteve no poder. Caso fracassar e não conseguir convencer a população sobre a necessidade dos ajustes, os partidários do antigo governo poderão se manifestar de forma contundente, fazendo renascer o desejo da volta do populismo peronista e "bolivariano" (mais "bolivariano" do que peronista).
O novo presidente tem a árdua missão de recuperar uma economia combalida enquanto o kirchnerismo esteve no poder. Caso fracassar e não conseguir convencer a população sobre a necessidade dos ajustes, os partidários do antigo governo poderão se manifestar de forma contundente, fazendo renascer o desejo da volta do populismo peronista e "bolivariano" (mais "bolivariano" do que peronista).
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