sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Star Wars à brasileira

 

Estreou nesta semana o sétimo filme da saga Star Wars, o primeiro filme da nova trilogia, bolada por George Lucas e dirigida por J. J. Abrahms. 

Aproveitando o lançamento, o autor deste blog, que apreciou bastante a segunda trilogia (os episódios IV, V e VI, lançados cronologicamente antes, entre 1977 e 1983) mas não gostou muito da segunda (os episódios I, II e III, lançados depois), faz uma digressão e mistura ficção e a dura realidade do nosso país. 

Parece que estamos imersos na influência da Estrela da Morte (o PT)
 

Lula é o chefão do Império, o Darth Vader que controla a Estrela da Morte. A diferença é que o verdadeiro Lord Sith se redimiu e morreu. 

Zé Dirceu era considerado o Palpatine, por supostamente ter atraído Lula para o Lado Sombrio da Força (da corrupção), mas agora está aparentemente morto (em termos políticos). 

Dilma parece uma Ewok, aquela criatura dentuça fofinha do episódio VI, mas na verdade se comporta como a aprendiz do Lado Sombrio. 

Os militantes petistas se parecem com os "Stormtroopers", tropas com fidelidade cega a seu líder do Lado Sombrio. 

Kylo Ren, o vilão do novo filme, é tão sinistro quanto Eduardo Cunha. Ele não está sob a influência da Estrela da Morte. Cunha também tem os seus simpatizantes, que também agem como "stormtroopers".

Uma dúvida: Jabba the Hutt, o gângster alienígena que parece uma lesma gigante, representaria bem o atraso e o coronelismo de lugares subdesenvolvidos, mas quem se pareceria mais com ele? O ex-presidente José Sarney ou o presidente do Senado Renan Calheiros?

Jean Willys, ex-BBB homossexual e agora parlamentar, lembraria o Conde Dooku (dos episódios II e III) só pelo fato de ser do Lado Sombrio (aliado aguerrido do governo) e pelo nome do vilão Sith lembrar as práticas do deputado...

Para lembrar de outro personagem detestável da saga, temos o Jar Jar Binks, membro de uma espécie de parlamento do Império, embora seja considerado um palhaço, tal como o Tiririca. O "abestado" da ficção já deve ter morrido, mas o da sua versão tupiniquim está ainda bem vivinho. 

Aliás, o parlamento brasileiro parece ser o de Coruscant, a república degenerada que se tornou o Império Galactico (em sua versão brasileira, o "império lulo-petista"). Muitos parlamentares uniram-se ao Lado Sombrio pensando em tirar proveito da situação, querendo cargos e alguns ministérios. A oposição, se existe, não parece ter muita influência. 

Os ministros do STF, às vezes, poderiam fazer o papel do Judiciário de Coruscant, também influenciado pelo Lado Sombrio. Nesta semana eles frustraram os defensores da república ao dificultarem o processo de impeachment da aprendiz Sith presidente.

Ver semelhança entre o Império que aterroriza as galáxias e estes senhores que metem medo no país é fácil. Difícil é encontrar alguém que se pareça com os mocinhos. Por exemplo, quem teria a sabedoria do Mestre Yoda e a nobreza de Obi-Wan?

Talvez alguém da oposição, qualquer um, se pareça com o Han Solo, um personagem que luta contra o Império mas tem muitos interesses espúrios. Muitos atacam a oposição, às vezes com benesses do governo, fazendo o papel de Boba Fett, o mercenário inimigo de Han Solo. 

O Chewbacca brasileiro, vulgo Tony Ramos, não parece estar muito a fim de lutar contra o Império, e sim anunciar produtos na Friboi, acusada de estar envolvida nos negócios do Lado Sombrio. 

Ainda temos o juiz Moro e seus auxiliares, que lembram os novos membros da Resistência, com sua bravura e certo exibicionismo, lutando aparentemente com significativa desvantagem de forças.

Quem poderia fazer o papel de Luke e Léia são os brasileiros e brasileiras comuns, que têm o potencial de derrotar a influência da Estrela da Morte. O Lula parece julgar ser o pai do povo, assim como Darth Vader em relação aos herois: "LUKE, EU SOU SEU PAI!!!"

Ainda falta o povo gritar para o seu suposto "pai": NÃÃÃÃOOOO!!

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