Albert Einstein, em sua teoria da relatividade geral, afirmou que os corpos em movimento, principalmente grandes massas aceleradas, emitem as ondas gravitacionais, perturbações no espaço-tempo que propagam energia e alteram o conceito clássico da gravidade (a chamada lei da gravitação universal, que depende diretamente das massas envolvidas e é inversamente proporcional ao quadrado da distância entre elas).
Essa parte da famosa teoria do físico alemão ainda não fora provada até agora, quando pesquisadores do projeto LIGO (Laser Interferometer Gravitational-Wave Observatory), distribuído em duas sedes nos estados de Washington e da Lousiania, conseguiram detectar perturbações no espaço-tempo, isto é, as três dimensões espaciais e o tempo, considerado uma dimensão que varia com a velocidade (essa variação só é notada em velocidades próximas à luz), entre dois buracos negros situados a 1,3 bilhão de anos-luz da Terra.
Esquema da emissão de ondas gravitacionais pela interação dos buracos negros detectada pela LIGO (K. Thorne/Caltech e T. Carnaham/Nasa)
Eles esperam encontrar mais evidências das ondas gravitacionais, que certamente são emitidas em grandes explosões de estrelas gigantes e colisões entre corpos celestes massivos.
A descoberta, feita por físicos provenientes de vários países (brasileiros não estão incluídos, embora existam pesquisadores especializados estudando o assunto no INPE), é um passo gigantesco para o conhecimento dos fenômenos astronômicos e reforça a Teoria da Relatividade Geral einsteiniana.
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