quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Tudo parece piorar mesmo

Os preços de tudo estão mais altos: tributos, alimentos, remédios, serviços, é até visto com naturalidade, mas eletro-eletrônicos, smartphones, tablets e produtos de informática, que normalmente sofrem obsolescência e diminuem de preço para dar lugar a congêneres mais modernos, também ficaram mais caros desde o Natal, mesmo com a demanda contida. Isso certamente é culpa do aumento do dólar e da incerteza econômica e política. 

Por isso, a agência Moody's está prestes a rebaixar a nota do rating soberano do Brasil, deixando de ser a única das três grandes avaliadoras de risco a dar grau de investimento ao país. O país vai custar a recuperar o grau de investimento, mesmo na hipótese do governo Dilma terminar antes de 2018 com o impeachment, a cassação pelo TSE ou a simples renúncia. Considerando o tempo médio necessário para um país voltar a ser atraente para os investidores após um rebaixamento ao grau especulativo, veremos o Brasil recuperado só depois de 2022.

Agora, até a velocidade da Internet ficou pior, pelo menos para a telefonia celular: com a expansão da rede, o 4G ficou 25% mais lento, deixando de ser tão vantajoso diante do 3G, que ainda é o mais usado no Brasil. Mesmo por aqui, nos últimos anos a velocidade da rede sempre aumentava, a tal ponto que, quatro anos atrás, 10 "megas" de velocidade eram vistos como uma conexão rápida, e agora é considerado lento. Mas a evolução na Internet para smartphones é bem mais lenta, principalmente após a Copa do Mundo, quando houve um salto de qualidade devido à implantação do 4G, e nos últimos tempos houve retrocesso.


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