2016 mal começou e já nos reserva emoções fortes, em decorrência de assuntos não resolvidos nos anos anteriores, principalmente 2014 e 2015, anos nefastos.
Só nesta semana, o "marqueteiro" da campanha de Dilma Roussef para a reeleição, João Santana, está para ser preso. Não o prenderam porque ele ainda está na República Dominicana, até há pouco fazendo campanha para a reeleição do presidente Danilo Medina. Ele foi acusado de receber propina da Odebrecht. Este novo episódio da Operação Lava Jato complica ainda mais a situação da empreiteira e também da presidente Dilma, que pode sofrer novos ataques da oposição em meio à sua já minguada popularidade.
No mercado financeiro, os preços das commodities como minério de ferro e petróleo estão sofrendo forte oscilação, e agora estão aumentando, devido à influência da economia chinesa, favorecida pela medida do governo do gigante asiático de substituir a chefia da agência reguladora para o mercado de capitais. As ações da Petrobras e da Vale, mesmo com a péssima situação financeira de ambas, sofreram alta fortíssima, entre 8,17% (ações preferenciais da Vale) e 16,04% (ações ordinárias da Petrobras). Isso fez a Bovespa praticamente recuperar todas as perdas acumuladas neste ano.
Ontem, o presidente da Bolívia Evo Morales conseguiu um plebiscito para tentar conquistar o "direito" de tentar mais uma reeleição, mas apesar de ainda ser bastante popular em boa parte da nação, os bolivianos disseram "não" às pretensões do líder cocalero. Ele já está em seu terceiro mandato.
Por fim, temos a campanha presidencial nos Estados Unidos. Jeb Bush, irmão e filho de ex-presidentes, desistiu de concorrer pelo Partido Republicano. Houve uma série de caucuses em Nevada e uma convenção dos republicanos na Carolina do Norte, e ambas dão vantagem para Donald Trump, a cada dia mais perto de ser o representante dos "vermelhos" (a cor dos republicanos) contra os "azuis", ainda divididos entre Hillary Clinton e Bernie Sanders. Isto reserva aos americanos e ao resto do mundo uma boa dose de emoção ao tentar acompanhar o processo eleitoral no país que (ainda) determina o destino do mundo.
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