sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Dilma limita gastos do Orçamento

Para tentar mostrar aos críticos que o governo está preocupado com a responsabilidade fiscal, embora ainda estejam para definir os cortes do Orçamento para este ano, a presidente Dilma limitou os gastos públicos com custeio e investimento entre janeiro e março.

Eles terão de gastar, no máximo, a bagatela de R$ 146 bilhões. É realmente uma grande soma, custeada pelo NOSSO DINHEIRO, mas é pouco se comparado ao Orçamento total previsto. Para se ter uma ideia do montante administrado, eis embaixo um gráfico de todas as despesas, inclusive a dívida públicas, previstas para 2015 e elaboradas em 2014:


A maior parte dos gastos do governo é destinada a amortizar a dívida pública, reflexo, em boa parte, da negligência de todos os governos anteriores, incluindo os militares, Sarney, Collor, Itamar, Fernando Henrique e Lula. Reflexo de uma administração má pagadora, e não exatamente vítima de banqueiros gananciosos. A segunda maior parte é a despesa com a Previdência, dilapidada com os desvios por corrupção, gastos excessivos com aposentadorias precoces ou acima dos limites estabelecidos pelos setores, vínculo com o salário mínimo e, novamente, falta de rigor na gestão dos recursos. Os gastos com pessoal, inclusive com os comissionados, somam "apenas" 8,3%, longe de ser pouco, pois embora bem menores do que os dois grandes ralos citados ainda são maiores do que os gastos diretos com juros e mesmo com os repasses aos estados e municípios.

Estes dados já estão defasados, mas, com todas as alterações, não são muito diferentes do Orçamento de 2016. Para maiores informações, pode-se consultar o site orcamentofederal.gov.br, que possui a Lei das Diretrizes Orçamentárias, a Lei Orçamentária Anual e projetos de lei, além do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), como é de se esperar de um governo muito dado a autopromoção.


N. do A.: Estranhamente, ao abrir a página, nota-se alguns "mosquitos" voando. Isto foi ideia da Secretaria da Comunicação Social, para lembrar dos perigos do Aedes aegyptii, uma iniciativa estranha, mais do que útil. 

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