quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

A volta do panelaço

Dilma fez um pronunciamento na televisão, mais uma vez para pedir apoio, artigo raro de se encontrar, da população.

Não para fazer o povo engolir a CPMF, algo intragável e com chances reduzidas de passar no Congresso, e nem para se justificar diante de um processo de impeachment, perfeitamente amparado na lei mas atrapalhado pela falta de votos suficientes no Legislativo. O pronunciamento não teve a ver com política ou economia. 

Ela pediu aos brasileiros a colaboração na luta contra o mosquito da dengue, zika e chikungunya, tudo muito sensato e dentro das obrigações de uma presidente diante de um problema terrível que ameaça nossas vidas, mas como ela tem apenas 5% de popularidade, considerando os números de pessoas que consideram seu governo ótimo ou bom nas últimas pesquisas (20%, se computarmos o índice dos que acham o governo da presidente "regular"), as panelas começaram a tocar assim que ela apareceu nas telas. Também houve algumas buzinas e gritos "Fora, Dilma!". 

2016 não será fácil para ninguém. Dilma terá de aguentar muita resistência pela frente tentando governar o Brasil, e os brasileiros também precisam ter muito estômago, diante de um governo marcado pela desídia e conivência com o mal feito.

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