Em decisão tomada hoje, o ministro do STF Marco Aurélio Mello atendeu a um pedido de habeas corpus do ex-goleiro Bruno e ele foi solto após seis anos preso, por matar e sumir com o corpo da namorada Eliza Samudio.
Na avaliação do ministro, o ex-jogador do Flamengo ainda cumpria prisão preventiva e aguardava decisão em segunda instância. Por outro lado, ele já foi condenado, em primeira instância, a 22 anos de prisão em regime fechado, mas segundo a defesa de Bruno, o fato da instância superior ainda não se pronunciar, após seis (!) anos desde a ocorrência do crime, indica que a pena não está em execução. Além disso, Marco Aurélio considerou o ex-goleiro como réu primário e com bons antecedentes, apesar de um crime cometido por ele ser típico de psicopatas.
O crime chocou o Brasil inteiro, e agora
o ilustre ministro, com esta decisão às vésperas do Carnaval oficial
(embora no Nordeste e no Rio de Janeiro a folia já esteja correndo
solta), também estarreceu boa parte da opinião pública do país todo.
Muitos devem estar se sentindo um bando de pierrôs, os "palhaços" tristes vítimas das maldades dos outros. Apesar da fundamentação jurídica, pois um membro do Judiciário precisa decidir com base na legislação vigente e não no clamor popular, a decisão causou amargura, raiva e decepção, incompatíveis com o clima de Carnaval, ou provocou a vontade de ver máscaras do ministro e do ex-goleiro junto com as de Romero Jucá, Renan Calheiros, Lula, Coringa, Darth Vader, bruxa, vampiro e zumbi.
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