Eunício Oliveira (PMDB-CE), franco favorito à presidência do Senado, acabou levando, com 61 votos a favor, contra apenas 10 de José Medeiros (PSD-MT). Outros 10 senadores votaram em branco.
Os dois candidatos eram citados na Lava Jato, embora não sejam (ainda) investigados. Eunício, por exemplo, tinha o codinome de "Índio". Pelo menos, o presidente eleito do Senado prometeu que não vai interferir nas investigações, apesar de ser do mesmo partido de Temer e Renan, este último presidente do PMDB e, portanto, ainda com capacidade de comandar a nossa estranha e conturbada política.
Enquanto isso, o ministro Celso de Mello autorizou Rodrigo Maia a disputar a presidência da Câmara, apesar das dúvidas a respeito de seu status, como dono de um mandato-tampão. Esta decisão não é definitiva, pois depende dos outros membros do Supremo, que ainda estão em processo de escolha do próximo relator do caso Odebrecht. O medo é escolher um nome não-consensual, como é o caso de Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes ou Dias Toffoli. O próprio Celso é o favorito, mas Edson Fachin também pode dar uma certa tranquilidade.
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