Mais governantes no mundo estão tentados a usar a mão-de-ferro para lidar com seus cidadãos (isso quando não os roubam em esquemas de corrupção) |
O presidente dos Estados Unidos está brigando com o Judiciário para poder continuar emitindo decretos como se fosse um governante de certos países terminados com istão, na Ásia Central, para não dizer sobre os caudilhos de repúblicas bananeiras.
Um deles é Nicolas Maduro, o presidente venezuelano, que vê conspiradores e inimigos do "bolivarianismo" em toda a parte. Ele controla o Judiciário mas não o Parlamento, o que o deixa muito insatisfeito. E sua luta contra o que ele chama de imperialismo o fez ser expulso do Mercosul, de onde o país foi colocado graças a Lula, para beneficiar Hugo Chavez, visto por Maduro como "mártir" da causa "popular venezuelana". Enquanto isso. seu povo vive na miséria.
Um deles é Nicolas Maduro, o presidente venezuelano, que vê conspiradores e inimigos do "bolivarianismo" em toda a parte. Ele controla o Judiciário mas não o Parlamento, o que o deixa muito insatisfeito. E sua luta contra o que ele chama de imperialismo o fez ser expulso do Mercosul, de onde o país foi colocado graças a Lula, para beneficiar Hugo Chavez, visto por Maduro como "mártir" da causa "popular venezuelana". Enquanto isso. seu povo vive na miséria.
Na Ásia Menor, Rayyip Erdogan está querendo impor um referendo para forçar a Turquia a se tornar um regime presidencialista - leia-se ditadura - e perseguir a oposição, vista como seguidora ou cúmplice do clérigo exilado Fethullah Gullen, ou dos curdos, ou do Daesh.
Alexei Navalny, principal líder da oposição russa, é impedido de participar das próximas eleições na Rússia, pois foi condenado por desvio de fundos. Os oposicionistas são vistos como corruptos na Rússia, mas acontece que os governistas também, e não há quem faça frente - a não ser Navalny - a Vladimir Putin, visto como um líder influenciado até demais pelos velhos hábitos do totalitarismo soviético.
Na Europa, os arqui-conservadores ganham terreno e a filha do líder histórico nacionalista (para muitos, nacional-socialista) Jean Marie Le Pen, Marine Le Pen, é favorita para as eleições presidenciais neste ano. Outros países europeus querem restringir as liberdades, sobretudo dos refugiados vindos da Ásia Ocidental e África.
Ainda temos os casos das tiranias islâmicas, como no Irã, na Arábia Saudita e na Síria - esta última oprimida pelas forças do governo, pelo Daesh e pelas milícias aliadas da al-Qaeda. Nas Filipinas, o semiditador Rodrigo Duterte garroteia a liberdade em nome da moralidade e do combate às drogas. Na África, uma profusão de governantes corruptos e/ou liberticidas, e o presidente recém-eleito da Somália Mohamed Abdullahi engrossa a lista (era uma das opções menos piores, diante de verdadeiros rapinantes, simpatizantes da al-Shabab e aliados dos mal-afamados piratas). Sem falar no regime de partido único chinês: o país mais populoso do mundo também é governado de forma ditatorial. Isto também lembra os carcomidos regimes comunistas de Cuba e da Coréia do Norte, onde a liberdade parece nunca ter sido desfrutada pelos seus povos.
Enquanto isso, outros maus governantes e ex-governantes ganham as manchetes de jornais, como Alejandro Toledo, ex-presidente do Peru e foragido da Justiça por corrupção e envolvimento com a Odebrecht. E ainda temos o caso Panama Papers, ainda bem longe de ser solucionado, com seus nomes de gente poderosa utilizando offshores, boa parte delas à margem das leis.
Será está a Nova Ordem (ou Desordem) Mundial?
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