A epidemia de COVID-19 consegue atacar um dos homens mais poderosos do planeta, o primeiro-ministro britânico Boris Johnson. Diagnosticado com a doença em março, seu estado de saúde piorou e inspira cuidados intensivos.
Boris Johnson foi internado em estado grave com COVID-19 (Eddie Mulholland/Pool/Reuters) |
Todos os países sérios, inclusive os Estados Unidos, grandes aliados dos britânicos ainda mais considerando a grande compatibilidade de pensamentos, e até de condutas, entre Johnson e Trump, estão notando que o perigo é real. Enquanto isso, por aqui governo, redes sociais e imprensa causam ruído e tornam o combate à pandemia mais difícil, devido às desavenças entre Jair Bolsonaro e seu ministro da Saúde, Luís Henrique Mandetta.
Governadores e prefeitos tentam, ao seu modo, fazer melhor do que Bolsonaro para combater a pandemia. João Dória Jr., desafeto-mor do presidente, prorrogou a quarentena para durar até 22 de abril. Não se pode desprezar os efeitos da pandemia e do abalo na economia sobre a população, impedida de levar uma vida normal. Enquanto isso, morreram 553 pessoas, e ainda vão morrer mais,
principalmente se houver colapso no sistema de saúde (sem o
distanciamento social, já haveria essa pane).
Estes números, apesar de alarmantes, são menores do que os da Inglaterra, onde só hoje 403 pereceram (não computadas as vítimas na Escócia, no País de Gales e na Irlanda do Norte). Espera-se que Boris Johnson não seja mais um a engrossar essa estatística macabra.
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