Estamos assolados pela pior crise desde a II Guerra Mundial e já podemos notar algumas consequências dramáticas para o mundo.
Muita gente está deixando aflorar seus instintos antidemocráticos e anti-republicanos, querendo colocar às favas a Constituição, os direitos individuais, as liberdades civis, a independência dos Poderes, em nome do combate à "velha política". Já se expôs muito o que se faz em nome da "governabilidade", com privilégios indevidos, troca de favores, clientelismo, corrupção, NOSSO DINHEIRO sendo vilipendiado, etc. Infelizmente, boa parte dos manifestantes querem a falsa solução salvacionista, com amplos poderes ao presidente da República, sobrepondo-os ao Legislativo e ao Judiciário, sem concessões aos políticos "fisiológicos". Há quem esteja imaginando o presidente como uma espécie de "Ivan o Terrível", para colocar ordem no país por meio de decretos, disposto a fechar um Supremo conivente e um Congresso corrompido pela vontade de roubar o povo e pelas ideias "antipatrióticas" e "esquerdistas". Além disso, querem calar governadores e prefeitos considerados "rebeldes" e "comunistas".
Infelizmente, para essas pessoas, os congressistas, os governadores e os prefeitos foram eleitos pelo povo, de acordo com as normas eleitorais vigentes, que realmente estão muito longe da perfeição (mas é melhor do que não haver eleições). E os membros do Supremo, via de regra no mundo, não são eleitos e sim nomeados, sendo sabatinados pelos membros do Senado Federal, de acordo com o artigo 101 da Constituição. Para mudar isso, é necessário mudar a Carta Magna por meio de uma Assembleia Constituinte, ou instituir um estado de exceção.
Devido a estes atos, que não são necessariamente mal intencionados e nem violentos, mas totalmente contrários às normas democráticas e republicanas, e também contra as determinações da OMS e do Ministério da Saúde para tentar impedir o colapso dos hospitais em tempos de COVID-19, os políticos, ministros do Supremo e outras autoridades públicas manifestaram sua reprovação. E voltaram-se contra o presidente, por ter apoiado esses grupos. Não adiantou Bolsonaro ter reforçado que falou em democracia aos manifestantes de Brasília, e nem ter tentado corrigir suas falas pronunciando-se a favor de um Congresso e um Judiciário abertos. Já se notou a falta de apego do presidente ao decoro necessário ao cargo mais importante do Brasil.
O presidente induziu novamente a desobediência às normas de distanciamento social impostas pelo seu Ministério da Saúde ao se reunir com manifestantes em Brasília, e provocou a ira dos congressistas, governadores, prefeitos, ministros do STF e da opinião pública (SBT Brasília/Youtube)
Os transtornos psicológicos causados pela intolerância ao distanciamento social e as convicções ideológicas provocaram protestos também nos Estados Unidos, onde exigem o fim da quarentena. Já comparam os governadores aos nazistas, com cruz gamada e tudo, simulando enterros e portando armas de fogo.
Pior é a violência que voltou ao noticiário, principalmente o caso de um atirador que matou 16 pessoas na província da Nova Escócia, no Canadá. Neste caso, é caso de psicose mesmo, e a influência da quarentena é questionável.
Enquanto isso, o petróleo está com os preços despencando, por falta de demanda. A indústria está parcialmente parada, os vôos estão paralisados, há menor circulação de veículos. Fizeram acordos para diminuir a extração nas plataformas, mas não foi o suficiente. Os estoques estão repletos de matéria-prima. Por conta disso, o preço do barril está em menos de US$ 15 em mercados como os da Ásia, e o preço referente aos contratos de maio é NEGATIVO, nos Estados Unidos. Uma situação surreal, causada pela pandemia.
Pior é a violência que voltou ao noticiário, principalmente o caso de um atirador que matou 16 pessoas na província da Nova Escócia, no Canadá. Neste caso, é caso de psicose mesmo, e a influência da quarentena é questionável.
Enquanto isso, o petróleo está com os preços despencando, por falta de demanda. A indústria está parcialmente parada, os vôos estão paralisados, há menor circulação de veículos. Fizeram acordos para diminuir a extração nas plataformas, mas não foi o suficiente. Os estoques estão repletos de matéria-prima. Por conta disso, o preço do barril está em menos de US$ 15 em mercados como os da Ásia, e o preço referente aos contratos de maio é NEGATIVO, nos Estados Unidos. Uma situação surreal, causada pela pandemia.
Poderemos esperar muita bizarrice até esse pesadelo terminar.
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