Em meio à confusão existente num governo dividido entre os defensores da cloroquina (usada mais como instrumento político do que farmacológico) e os do ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta, somada à demagogia dos deputados e senadores que aprovaram os R$ 600,00 para ajuda emergencial mas não cortam seus salários e benefícios enquanto o setor privado é obrigado a fazer isso, há boas notícias no Brasil.
Elas vem justamente do setor privado.
Começou com a Ambev produzindo álcool gel a partir de sua produção de cerveja sem álcool, e depois com outras empresas, grandes e pequenas. Também outras empresas como Minuano, a Marfrig, a Bombril e a Weg (fabricante de motores elétricos) passaram a fazer álcool gel, principalmente para os hospitais e lojas, pois este produto ainda não é fácil de encontrar pelos consumidores comuns.
A Mercedes-Benz passou a fabricar máscaras para proteção de profissionais de saúde pública. A já citada Ambev vai fabricar outras a partir do polietileno tereftalato, o popular PET das garrafas, e também está se unindo à Gerdau e ao hospital Albert Einstein para construir uma unidade de atendimento para pacientes vítimas da COVID-19 na Zona Sul paulistana. Pequenas e grandes empresas do setor têxtil também estão se dedicando a fazer máscaras para uso hospitalar ou não. Em breve, até as fábricas artesanais do polo no Agreste nordestino vão produzir equipamentos de proteção contra o COVID-19.
O SENAI do Rio Grande do Sul vai desenvolver luvas cirúrgicas, enquanto a maior fabricante de luvas de proteção, a Top Grove Corp Bhd, aumentou grandemente sua produção.
Não só a USP, mas também outras instituições estão se dedicando a equipamentos mecânicos para auxílio médico, como respiradores e filtros, como a Embraer e, possivelmente, algumas montadoras de automóveis.
A empresa Fazenda Futuro, ligada à Seara, vai pagar um fundo emergencial a jovens pesquisadores na área de saúde ou respiradores mecânicos, que estejam cursando programas de doutorado em universidades públicas.
Tudo isso necessita de maior repercussão da mídia, excessivamente preocupada em mostrar as rusgas políticas e os aspectos mórbidos causados por uma pandemia terrível, contra a qual é preciso unir esforços.
Oi, Fábio,
ResponderExcluirTudo bem?
Preciso muito falar com você sobre umas informações que tem na sua publicação.
Você pode falar comigo?
barbara.naliato@soko.cx
POR FAVOR!
beijos,