Desde anteontem, 15 franceses de 27 a 50 anos estão confinados em uma caverna na região dos montes Pirineus, cordilheira que separa a França da Espanha e de um micropaís chamado Andorra.
Ao contrário do BBB, os confinados não têm acesso a luz elétrica, nem telefone celular, e não concorrerão a prêmios no final. Pelo menos, não ficam todo o tempo sob as câmeras.
Este experimento, chamado de Deep Time, avalia os efeitos do corpo humano longe dos ciclos de dia e noite, e também os efeitos de um confinamento prolongado sem os confortos da vida moderna. Pode ajudar nas viagens espaciais futuras e nos estudos sobre a psicologia humana após períodos de confinamento.
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| Sete homens e sete mulheres estão dentro de uma caverna, e lá ficarão por quarenta dias (Divulgação) |
O grupo conta com alimentação suficiente (em tese) para passar os próximos dias, além de água provinda da própria caverna e dínamo acionado por pedal para alimentar as lâmpadas e nao deixá-los na total escuridão. A experiência está prevista para terminar em 22 de abril, caso não houver imprevistos.
No passado, eram comuns os casos de eremitas vivendo em cavernas. Alguns santos católicos, como Santo Antão (c. 251-c. 356), São Francisco de Paula (1416-1507) e Santo Inácio de Loyola (1491-1556) passaram parte de suas vidas isolados dessa forma. Recentemente, houve o caso dos meninos presos dentro de uma caverna na Tailândia por 17 dias, em 2018, mas isso foi devido a um acidente, e não por livre vontade: o resgate dos jovens "Javalis Selvagens" comoveu o mundo.
N. do A.: Enquanto isso, o general Eduardo Pazuello dá lugar ao médico Marcelo Queiroga, até então presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia, em meio à pandemia que vem matando mais de duas mil pessoas por dia. O médico já "abriu o jogo", dizendo seguir uma política de governo, e não específica do Ministério da Saúde. Mesmo assim, ele faz concessões às práticas de higiene, distanciamento social e uso de máscaras.
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