segunda-feira, 15 de março de 2021

Cerimônias da indústria do entretenimento tentam se adaptar

As grandes cerimônias da musica, do cinema e da televisão não foram canceladas por causa da pandemia de COVID-19, mesmo com a matança provocada pela doença. 

Ontem, houve a cerimônia do Grammy, em Los Angeles, com Beyoncé sendo a grande vencedora, pelos trabalhos Savage (melhor música de rap), Black Parade (melhor música de Rhythm & Blues) e Brown Skin Girl (Álbum do Ano). Os trabalhos premiados fizeram alusões à pandemia (The New Abnormal, dos Strokes, e Lockdown, de Anderson Paak) e às manifestações contra o racismo (I Can't Breath, de H.E.R., considerada a Canção do Ano). 

Beyoncé (esq.) consagrou-se como a maior ganhadora da história do Grammy, enquanto Megan Thee Stallion (dir.) foi considerada a revelação do ano, pela canção Savage (divulgação)


Outras festividades continuam a ser marcadas, mesmo com datas alteradas. O Globo de Ouro aconteceu no último dia 28. O consagrado Festival de Cinema de Berlim ocorreu no início deste mês. O César, maior evento do cinema francês, aconteceu na última sexta. O Oscar, normalmente, ocorre em fevereiro ou março, mas vai acontecer no dia 25 de abril. Já o Festival de Cannes, maior evento do cinema na Europa, em tempos normais acontecia em maio, mas foi remarcado para julho. 

Fora do cinema, o Emmy, prêmio da televisão, foi marcado para setembro. No Brasil, o tradicional (e considerado algo folclórico) Troféu Imprensa vai acontecer, mas sem data prevista (no ano passado, não ocorreu). 

Vale lembrar que os trabalhos artísticos foram seriamente afetados, em quantidade e qualidade, pela atual praga, responsável por recordes de mortes principalmente no Brasil. E, justamente por causa disso, as cerimônias acontecem de forma híbrida, apenas com o comparecimento dos indicados aos prêmios, além dos apresentadores. 

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