Se alguém leu os portais de notícia e ficou assustado ou estarrecido, parabéns! Você é uma pessoa normal.
Tivemos mais uma chacina dentro de uma favela no Rio de Janeiro, a Vila Cruzeiro. 24 foram mortos, e nem todos tinham antecedentes criminais. Ainda que fossem todos bandidos e tivessem reagido à prisão, isso mereceria uma investigação séria e sem passionalismo, mas a quantidade de mortos é suficiente para definir isso como um morticínio.
Dentro da Procuradoria Geral da República, o procurador-geral Augusto Aras e o subprocurador Nívio de Freitas quase foram às vias de fato, como se fossem frequentadores embriagados de um botequim na Vila Cruzeiro, ou uma espelunca ainda pior, e não altas autoridades do Brasil.
Em Taquarituba, interior de São Paulo, um psicopata sequestrou as enteadas de 5 e 9 anos e fez a polícia negociar a libertação delas, mas ele já as havia matado.
Longe daqui, em Mariupol, na Ucrânia, encontraram 200 corpos debaixo de escombros, vítimas da implacável ofensiva russa.
Jesse Koz, um brasileiro que viajava pelos Estados Unidos com seu cão, morreu em acidente junto com seu fiel companheiro.
Talvez pior e mais deprimente do que tudo isso, é a ação de um atirador que matou 18 crianças numa escola do Texas.
E ainda há outras notícias desagradáveis, como o PT acusar Sérgio Moro por ter supostamente causado estragos ao Brasil devido às ações da Lava Jato (seria cômico se não fosse uma amarga inversão de papeis), as ameaças de greves no transporte público aqui em São Paulo e uma PEC propondo a cobrança de mensalidades para os estudantes de universidades federais (o assunto é desagradável, mas este blog precisa tratar disso com seriedade, e isso será feito em uma próxima postagem).
Nenhum comentário:
Postar um comentário