Investimentos em criptomoedas são arriscados em qualquer época do ano, devido a alguns fatores como a ausência de lastro, as restrições em determinados países e a vulnerabilidade a ação de hackers e programas malignos (vírus, ramsonware) pelo fato de serem valores financeiros virtuais armazenados em blockchains de segurança questionável e dependentes de aparelhos ligados à Internet.
Lidar com as blockchains de qualquer criptomoeda - e não só o Bitcoin - virou um risco altíssimo nesta semana (Divulgação) |
Por coincidência, todas as "moedas" estão sofrendo uma baixa brutal, logo nesta sexta feira de má reputação. Na verdade, os problemas começaram bem antes. O bitcoin, maior criptomoeda do mundo, havia chegado à sua máxima histórica em novembro, mas perdeu força e começou a despencar com a fuga de investidores em busca de ativos mais sólidos quando a Ucrânia foi invadida pela Rússia, em fevereiro. Tudo piorou com a tendência de alta da inflação nos Estados Unidos e no mundo inteiro. Agora está oscilando fortemente.
Outras criptomoedas também estão em séria crise de confiança. Nesta semana, a criptomoeda Terra (LUNA) perdeu 97% de seu valor, devido a uma falha no protocolo, gerando uma série de desconfianças. A moeda Ethereum também foi contaminada e atingiu, ontem, o menor valor em meses - abaixo de US$ 2 mil por unidade.
Contudo, esse cataclismo não irá se manter para sempre. Muitos vão se sentir estimulados a comprar as criptomoedas, e há sinais evidentes de recuperação futura dos valores. É possível que eles voltem a bater recordes novamente, mas não se pode ter certeza de nada neste ambiente, ainda mais quando o mundo real sofre o flagelo da guerra na Ucrânia, a persistência de uma pandemia que afetou seriamente a saúde e a economia dos povos, e uma crise inflacionária global decorrente destes dois acontecimentos.
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