quarta-feira, 29 de junho de 2022

Desafio às probabilidades

Não parece que a CPI do MEC vai resultar em algo concreto, embora seja tão desejada pela oposição, ávida para desgastar a imagem do governo. A probabilidade de algo além de gerar holofotes políticos, é quase nula. 

Também é improvável ver o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro preso por muito tempo. Como a CPI irá, a princípio, limitar-se a fazer barulho e arranhar a imagem de Bolsonaro, ele e seus asseclas envolvidos no chamado "escândalo dos pastores" podem nem ser indiciados. 

O presidente, verdadeiro alvo da CPI, não perderá apoio por isso, mas continuará a ser atacado até depois das eleições, ainda mais se continuar a negar corrupção no governo durante seu mandato, algo que tem zero chance de colar, em alguém com um mínimo de discernimento. 


N. do A.: As probabilidades nulas também se aplicam a certas circunstâncias, como: 

- Nelson Piquet voltar a ser tratado como ídolo do esporte pela militância "lacradora" após suas falas sobre Lewis Hamilton e depois tentar emendar para não ser tachado de racista; 

- o Corinthians ter vida fácil na Bombonera (até pode vencer o Boca Juniors lá, mas vai precisar usar seus talentos, habilidades e muito sangue frio por parte de cada jogador); 

- alguém conseguir impedir o conflito na Ucrânia de se espalhar para outros locais do mundo, enquanto a China é vista como uma ameaça para a Otan e os países vizinhos, por sua política expansionista no Pacífico e apoiar Putin e Kim Jong-un. 

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