quarta-feira, 15 de junho de 2022

Quem chora a "morte" do Internet Explorer?

Ninguém para lamentar o finado? (do site pocnetwork.net)

Finalmente, depois de longos 26 anos, a Microsoft decidiu matar o Internet Explorer, um dos mais desprezados browsers existentes. Depois de ficar por um bom tempo na liderança entre os navegadores durante a década de 2000, o Firefox, o Safari e o Chrome abocanharam parte do mercado e o Explorer ficou estigmatizado como uma ferramenta inútil, lenta e com poucos recursos. Foi sucedido pelo Edge somente em 2015, e depois de mais sete anos não terá mais lugar na Internet. Em 2021, tinha menos de 1% de popularidade.

O Explorer tornou-se uma pálida lembrança do que foi no início do século, quando tinha mais de 70% de mercado (AFP)

Certamente ninguém sentirá saudade do velho Explorer, e quem demonstrar esse tipo de sentimento, é melhor começar a explicar o porquê para não ser tachado de louco. 


N. do A.: Por falar em loucura, assim pode ser considerada a cobertura jornalística sobre o desaparecimento do jornalista inglês Don Philips e do ambientalista Paulo de Araújo Pereira, com o objetivo não de expressar legítima preocupação com o caso, mas de escancarar o desprezo do presidente Jair Bolsonaro com a Amazônia. Isso acaba se tornando desnecessário, dado o conteúdo dos pronunciamentos do próprio governante maior do Brasil, verdadeiras loas a uma "terra sem lei", contra a qual nem ele nem os antecessores se preocuparam em corrigir, fazendo o Estado se impor na imensa região. 

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