A tecnologia automotiva e a crise nos combustíveis fósseis permitiram a existência das motos elétricas até mesmo no Brasil, um país visto como irremediavelmente atrasado por muitos. Elas vieram para ficar, e não adiante reclamar.
Principalmente nas grandes cidades, este tipo de veículo está deixando de ser raro. Existem fabricantes como a Voltz, a Shiraney, a GWS e a Super Soco, oferecendo produtos a partir dos R$ 10 mil reais. Se você for um entregador do iFood, poderá adquirir uma moto Voltz EVS Work por um valor menor. Ainda é mais caro do que uma CG 150, moto popular movida a gasolina e etanol, mas o custo com combustível acaba por compensar. Estima-se que uma moto elétrica custe 30% a menos para se manter funcionando.
Graças ao iFood, veremos mais motos elétricas nas ruas (Divulgação/iFood) |
Outras vantagens são a emissão quase zero de poluentes na atmosfera e a ausência de barulho, o que pode ser decepcionante para quem está acostumado ao barulho dos motores de motos. Por outro lado, uma desvantagem gritante, capaz de afugentar possíveis compradores, é o tempo de recarga, de até 6 horas. A autonomia em geral não passa de 100 km, e o desempenho ainda são desestimulantes, assim como a necessidade de descartar a bateria em pouco tempo, graças à tecnologia de lítio que aguenta menos de 2.000 ciclos de descarga e recarga.
Existem projetos já com cronograma definido para implantação, como os feitos pela Horwin, em parceria com a mineradora CBMM (Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração) e a Toshiba, para lançamento de motos elétricas movidas a bateria de lítio enriquecida com íons de nióbio, o mesmo metal tão falado pelo presidente Jair Bolsonaro, cuja recarga é feita em 10 minutos, resolvendo o pior defeito desses veículos. Também há a promessa de maior durabilidade, com cerca de 10.000 ciclos de descarga/recarga. A fabricação deve começar em 2024.
N. do A.: Enquanto isso a mídia destaca o fim do julgamento de Johnny Depp e sua ex-mulher Amber Heard, entre os espetáculos mais rentáveis para o show biz e para os sites e revistas de celebridades. Ambos acusam-se mutuamente de difamação, com base num artigo escrito no Washington Post onde a atriz acusou o ex-marido de tê-la abusado durante as filmagens de Piratas do Caribe, mas a iniciativa falhou: Heard levou a pior e foi condenada a pagar R$ 15 milhões de indenização, enquanto Depp vai pagar "apenas" R$ 2 milhões.
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