Durante um desfile militar em Brasília, o presidente Jair Bolsonaro é flagrado aos prantos, sem falar com a imprensa. Aparições do ainda representante máximo do povo continuam raras, alimentando diversos rumores entre simpatizantes e oponentes. Também não faltam narrativas diversas, como o inconformismo por ter perdido a eleição mesmo com o empenho pessoal, dos filhos e dos apoiadores, usando os recursos do Estado para sua autopromoção, enfrentando as diversas intervenções do TSE na sua campanha e ser supostamente vítima de um processo de votação considerado pouco transparente.
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Bolsonaristas querem fazer crer na hipótese do presidente chorar por causa do Brasil entregue ao PT novamente, mas opositores falam em orgulho ferido por não ser reeleito (Divulgação) |
Enquanto isso, milhares de quilômetros daqui, os outrora chamados de representantes da pátria de chuteiras comemoram a vitória de goleada contra o time sul-coreano, nas oitavas-de-final da Copa do Mundo. Richarlison fez um dos gols e fez Tite dançar a sua afamada (e, às vezes, difamada) "dança do pombo". Neymar, sempre o astro do time, voltou a jogar e converteu um pênalti. Vinícius Jr. abriu o placar e Lucas Paquetá também marcou. O primeiro tempo foi uma demonstração da superioridade do time, ao contrário do segundo, onde eles chegaram a permitir o gol dos asiáticos. Vão enfrentar os croatas, que conquistaram a vaga de maneira bem mais árdua contra os japoneses, com empate de 1 a 1, prorrogação e substituição dos principais jogadores (Perisic, Modric e Kovacic). Nos pênaltis, os croatas, mais acostumados a decidirem partidas dessa forma, converteram 3 cobranças, contra apenas 1 dos rivais.
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Jogadores da Seleção se divertem com Tite tentando imitar a "dança do pombo" do Richarlison durante o jogo nas oitavas-de-final (Getty Images) |
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