Os assuntos do presente, do passado e até do futuro
sábado, 17 de agosto de 2024
17 de agosto inesquecível no mau sentido
Nunca mais esqueceremos o dia 17 de agosto de 2024, data da morte de Senor Abravanel, ou melhor, Sílvio Santos, o maior comunicador do Brasil, capaz de ter feito da TV, aos domingos, um local onde ele reinava. Seu programa contava com quadros inesquecíveis, como Show de Calouros, Show do Milhão, Namoro na TV, Porta da Esperança, Domingo no Parque, Topa Tudo por Dinheiro e Qual é a Música, todos com elementos atrativos para os telespectadores, em tempos sem Internet. Abaixo, um exemplo, com o Qual é a Música (canal #tvstbtSBT, que homenageia a emissora do homem do baú):
Sua influência foi tanta que ele virou tema de música dos Titãs (Domingo), apareceu até em gibis antigos da Mônica (abaixo), foi parodiado em séries de humor e, logicamente, virou tema de Carnaval.
Silvio Santos (1930-2024) era conhecido desde a juventude, chegando a virar personagem em uma historinha da Mônica em 1970, quando ele tinha 39 anos! (Divulgação/MSP)
Cheguei até a fazer algumas histórias em quadrinhos toscas mostrando ele concorrendo à Presidência junto com os outros, em 1989, mas infelizmente com personagens inventados por mim, totalmente desconhecidos e não publicados antes. Um deles era um coelho falante chamado Vanderlei... coisa de alguém de 15 anos com imaginação fértil.
Sílvio foi o mestre de vários outros artistas, como Gugu, Eliana, Celso Portiolli, Mara Marvilha e até o infame Dudu Camargo. Foi apoiador de outros nomes como Hebe, e fonte de inspiração para outros, como Faustão, Rodrigo Faro, Luciano Huck, Xuxa, etc. Nenhum deles poderia substituir o dono de um império que inclui o Baú da Felicidade e os cosméticos Jequiti. Aliás, como ficará este conglomerado bilionário daqui por diante?
Esta notícia foi tão impactante que poucos comentaram sobre a saída do escritório da X no Brasil, motivada pela rixa entre Elon Musk e Alexandre de Moraes, por causa das fake news, cuja regulmentação nem foi feita ainda e é motivada mais por perseguição às opiniões consideradas pró-Bolsonaro, enquanto numa democracia de verdade as opiniões devem ser livres. Musk é considerado aliado de Donald Trump, o candidato republicano à Presidência dos Estados Unidos, admirado por boa parte dos bolsonaristas. Por essa rusga, 40 profissionais da rede social foram demitidos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário