A torcida brasileira ansiava pelo primeiro ouro de um atleta brasileiro, e ele finalmente chegou, de uma estreante nos Jogos. Muitos vão aproveitar para fazer "lacração" usando o perfil dela: negra, acima do peso e bissexual, Beatriz Souza seria perfeita para isso. Acima de tudo, ela é uma lutadora, não temendo os adversários, inclusive enfrentando a número 2 do ranking, a israelense Raz Hershko e lhe aplicando um wazari aos 44 segundos de luta.
Enquanto muitos esperavam um ouro de alguém mais conhecido, a judoca surpreendeu o mundo.
Bia Souza guardou as lágrimas para serem derramadas depois da conquista (David Ramos/Getty Images) |
Isso, segundo os amantes de rankings, fez o Brasil saltar da 32ª posição para a 18ª, o que não é tão importante para quem torceu pela atleta nascida numa pequena cidade do Vale do Ribeira, Itariri.
Por outro lado, as bicampeãs olímpicas Kahena Kunze e Martine Grael não tiveram mais chance de medalha e se despediram da prova. E Hugo Calderano, do tênis de mesa, perdeu para o sueco Truls Moregardh, e deu adeus ao sonho do ouro. Decepções, claro, mas não apagam a conquista de Beatriz Souza.
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