... muita gente ainda está esperando as entregas.
Depois de 16 dias parados, os funcionários dos Correios voltaram ao trabalho em vários Estados, entre os quais São Paulo e Rio de Janeiro. São muitas encomendas atrasadas, com prioridade para as encomendas nos centros de distribuição. Neste caso, é possível haver quitação dos atrasos até o final do mês, dependendo do volume individual, para casa endereço, ou se houve ou não extravio, o que não é muito comum, mas pode acontecer. Porém, aqueles ainda em trânsito ou que chegaram dos pontos de origem, principalmente no exterior, não têm previsão.
Os casos mais críticos são os serviços de SEDEX, os mais afetados pela greve. Esses serviços não foram normalizados até o momento.
Para quem tem entregas atrasadas, não vai adiantar telefonar para os números fornecidos pelo site da estatal. É bastante difícil conseguir concluir a ligação, e mais ainda obter uma informação além do status da entrega, que já consta no site, isso em situações normais. E os alegados problemas técnicos no serviço de atendimento são relativamente frequentes.
Há um concurso a ser ministrado no segundo semestre, e o edital está previsto para setembro, com 3.468 vagas, a maior parte para agentes, encarregados de fazer as entregas, cuja exigência é ter concluído o ensino médio. Mas isso será o bastante para recobrar a confiança dos brasileiros nos Correios?
Os trabalhadores dos Correios estão voltando ao trabalho após greve encerrada na sexta (Joedson Alves/Agência Brasil) |
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