Conforme ameaçaram os fabricantes de SSD, os preços dessas mídias de armazenamento ficaram mais altos, fazendo-os deixarem de ser os queridinhos dos compradores, sobretudo os acostumados a importar da China.
Um SSD do tipo M.2 nVME da Crucial (Divulgação/Crucial) |
Durante a pandemia, também houve um impacto, mas ele serviu para frear as quedas de preço. Na China, onde existem dezenas de fabricantes, algumas de "fundo de quintal", a produção continuou por imposição da ditadura local, enquanto nos países vizinhos houve uma quebra por causa dos lockdowns e das exigências impostas pelo distanciamento social vigente. Além disso, houve uma disseminação no emprego das tecnologias QLC, mais baratas do que as TLC, porém menos confiáveis.
Agora, até mesmo as fabricantes chinesas estão obrigadas a aumentar os preços, para não venderem seus produtos com prejuízo. Acabaram aquelas ofertas de SSD de 256 Gb, por exemplo, custando R$ 70, desconsiderando taxas alfandegárias e impostos.
No Brasil, com as taxas e impostos altíssimos, comprar um SSD deixou de ser um bom negócio, mesmo importando. E a tendência é a dificuldade continuar grande, pois ninguém quer voltar a usar os ultrapassados discos rígidos mecânicos, os quais ainda apresentam alguns avanços nas tecnologias, como a HAMR (Heat-Assisted Magnetic Recording, ou Gravação Magnética Auxiliada pelo Calor), destinadas quase exclusivamente a grandes empresas de manipulação de dados, devido ao alto custo, proporcional à grande capacidade, entre dezenas e centenas de Tb.
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