Enquanto os atletas paralímpicos enchem o Brasil de orgulho, conquistando pódios e lutando por medalhas em Paris, a Justiça no país, por outro lado, enche-nos de vergonha.
Diz-se que a Justiça deve ser cega, mas não se fazer de surda e louca. Isso sempre foi assim em nossas plagas, mas ultimamente a atuação do STF e, principalmente, de Alexandre de Moraes, está conseguindo piorar muito a situação.
Com Moraes agindo como juiz, chefe de júri e executor, ao estilo do juiz Dredd dos quadrinhos (EU SOU A LEI!), não é possível ver melhorias no quadro.
A Justiça brasileira tem um olfato apurado para o dinheiro, com a avidez dos magistrados por benesses para complementar seus "ridículos" salários, compensando assim a falta de visão. Ela faz ouvidos moucos para quem aponta as irregularidades jurídicas em certos atos, como manter inocentes presos irregularmente, sem o direito a defesa, incluindo os manifestantes não diretamente ligados aos baderneiros do 8/1. E a recente perseguição e proibição ao X, acusado de espalhar fake news, privando milhões de usuários de usarem esta rede social, mostra o nível de loucura dos responsáveis pela execução das leis. Ou, mais precisamente, um misto de transtornos psicológicos. Zelo excessivo para defender o Brasil da "extrema direita", representada pelos seguidores de Jair Bolsonaro e simpatizantes de Donald Trump, parece coisa de compulsivos e paranoicos, com a arrogância típica dos narcisistas. E fazem isso ignorando as leis existentes, ou imaginando cumprir as não existentes (onde está o Congresso, responsável pela elaboração delas?), aparentando esquizotipia.
Por isso, essas atitudes dão motivos para se fazer uma grande manifestação no dia 7 de setembro, o dia da Pátria, contra os abusos, exigindo um processo de impeachment de Alexandre de Moraes, ao lado de outras pautas, como frear as decisões monocráticas e o espírito corporativo do nosso Supremo.
As pessoas deficientes, como os atletas paralímpicos, devem ser respeitadas. Uma Justiça deficiente no nível da brasileira dificilmente consegue respeito.
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